SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Acusações de assédio sexual contra o repórter Neil Gaiman se tornaram públicas com o lançamento do podcast “Master”, em julho do ano pretérito, e nesta segunda a revista Vulture publicou uma reportagem extensa na qual reúne relatos de algumas das mulheres que se dizem vítimas do repórter.
O responsável, que não se pronunciou à reportagem, tem afirmado através de seus advogados que todas as relações foram consensuais.
Publicado por livros porquê “Coraline” e “Deuses Americanos” e pelos quadrinhos “Sandman”, Gaiman viu algumas das adaptações de seus livros para as telas serem interrompidas ou canceladas depois as alegações serem divulgadas.
Desde o lançamento do podcast, mais mulheres vieram a público acusando Gaiman de assédio, coerção e desfeita sexual. Com a exceção da argumento de um ósculo forçado em 1986, todos os casos de crimes sexuais teriam ocorrido quando Gaiman já era um responsável renomado.
Segundo uma das acusadoras, Kendra Stout, ela conheceu Gaiman em 2003 quando tinha 18 anos, enquanto ele autografava exemplares da série “Sandman”. Ela aceitou trocar emails com o responsável, e eles conversaram ao longo de três anos por mensagens e ligações de vídeo, até que ele foi visitá-la em Orlando, na Flórida.
Os dois dormiram juntos, tiveram relações sexuais e, segundo Stout, quando ela disse que estava sentindo dor, ele respondeu que era porque ela não estava sendo submissa o suficiente. Naquela noite, segundo a jovem, Gaiman praticou sadomasoquismo sem perguntar se ela queria e sem combinar limites ou palavras de segurança. O repórter disse a ela que só sentia prazer dessa maneira desde que foi introduzido à prática do BDSM.
A {sigla} é ligada a sadomasoquismo e engloba dinâmicas de dominação e submissão. Várias mulheres alegam que o repórter as obrigava a chamá-lo de rabino durante as relações sexuais.
Mas o que Gaiman é indiciado de fazer foge da cultura BDSM, que tem suas bases no consentimento e em combinados estabelecidos entre os praticantes. Segundo o podcast e a reportagem, várias vezes o responsável não pedia ou não obtinha a permissão das mulheres para tocá-las, penetrá-las ou submetê-las.
A maior secção do texto da Vulture se dedica à história de Scarlett Pavlovich. A aspirante a atriz tinha 22 anos quando conheceu a artista Amanda Palmer, portanto casada com Gaiman. As duas engataram uma amizade e Palmer ofereceu a Pavlovich um serviço porquê babá de seu rebento.
A jovem aceitou o trabalho, que era dividido entre as casas de Palmer e de Gaiman, que moravam separados. Em sua primeira vez na moradia do repórter, Pavlovich e ele ficaram sozinhos quando o rebento do parelha havia saído para trebelhar, segundo ela.
Quando anoiteceu, Gaiman sugeriu à jovem usar a banheira que ficava na secção externa da moradia enquanto ele fazia telefonemas de trabalho. O que ela não esperava, sempre segundo seu relato, é que ele se juntaria a ela no banho.
Apesar da resistência da estudante, o responsável se despiu, entrou na banheira e a forçou pela primeira vez a uma relação sexual, conforme relata à reportagem.
A partir desse incidente, outros similares se sucederam. Segundo Pavlovich, Gaiman praticava sexo forçado com a jovem até mesmo na frente de seu rebento. Ela afirma à reportagem que, naquela profundeza, ainda não entendia o que estava acontecendo porquê estupro.
O desfeita só terminou quando Pavlovich contou a Palmer o que Gaiman fazia com ela. A artista, conhecida por denunciar abusos sexuais que sofreu quando mais novidade, afastou a jovem do trabalho e passou a lutar pela custódia do rebento, mas nunca corroborou os testemunhos que a jovem deu à polícia nem falou sobre o caso publicamente.
Em 2021, outra jovem que tivera relações consensuais com o responsável enquanto ele era casado com Palmer também relatou um caso imperdoável, quando Gaiman fez sexo com ela sem seu consentimento.
Segundo essa jovem, Caroline, disse à revista, ela assinou um entendimento de confidencialidade concordando em nunca falar publicamente sobre a experiência com o parelha nem tomar qualquer ação lítico contra Gaiman. Essa foi a primeira vez que denunciou o caso à prensa.
Até o lançamento do podcast “Master”, essas mulheres não sabiam das experiências uma das outras, mas depois disso se conheceram e criaram um grupo de WhatsApp para se manter próximas.
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