Nesta segunda-feira, a espanhola Maria Branyas completou 117 anos, consolidando-se como a mulher mais longeva do planeta. Nascida em 4 de março de 1907, em San Francisco, nos Estados Unidos, de pais espanhóis, Maria viveu uma vida rica em experiências e superações.
Segundo sua filha, Rosa Moret, Maria tem apresentado “perda de peso nos últimos meses” e um “declínio lento” desde o verão. No entanto, a centenária não possui nenhuma doença específica.
Em dois meses, Maria alcançará o posto de uma das dez pessoas mais velhas da história, um feito que ela considera “absurdo”. “Ela diz que isso não tem mérito para ela ou para qualquer outra pessoa”, relata Rosa.
De acordo com o Gerontology Research Group (GRG), responsável pelos registros do Guinness, apenas 11 pessoas já ultrapassaram a idade de Maria. No entanto, nenhuma delas está viva atualmente. A GRG também aponta que apenas quatro pessoas no mundo chegaram aos 118 anos, e apenas uma mulher superou essa marca, falecendo aos 112 anos e 164 dias em agosto de 1997.
Apesar da idade avançada, Maria mantém suas faculdades mentais intactas, mesmo tendo perdido a visão, a audição e enfrentando alguns problemas de memória. Ela não consegue andar sozinha, mas demonstra força e vitalidade.
Em maio de 2020, Maria Branyas tornou-se a pessoa mais velha do mundo a sobreviver à Covid-19, aos 113 anos. Quase três anos depois, ela se consagra como um símbolo de resiliência e longevidade, inspirando pessoas em todo o mundo.
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