O embaixador Reinaldo Azambuja Storani morreu no domingo, 2, aos 65 anos, na cidade de Faro, em Portugal, depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e um enfarte.
Storani se tornou diplomata em 1981. Serviu nos Estados Unidos, Paraguai, Irã, Itália e Bélgica. Os últimos cargos que ocupou foram os de chefe do Escritório Financeiro do Itamaraty em Nova York, de 2015 a 2018, e de cônsul-geral em Faro, desde dezembro de 2018.
Natural de Jundiaí (SP), Storani, além do ofício diplomático, era conhecido por ser um divulgador da cultura brasileira no mundo.
“Era uma incentivador do relacionamento de artistas locais com os nossos, participando de todos os eventos que pudessem enaltecer o Brasil”, disse o presidente da Academia Paulista de Letras, José Renato Nalini, amigo da família. “Sua tese de doutorado sobre Orçamento e Direito Financeiro foi considerada pioneira no trato das questões econômicas numa era transnacional.”
O Ministério das Relações Exteriores lamentou a morte do embaixador.
“Durante 40 anos, Reinaldo Storani serviu o País com competência e dedicação ímpares. No Brasil, notabilizou-se pela excelência do trabalho desempenhado na administração, onde exerceu altas chefias”, afirmou o Itamaraty, em nota oficial.
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