O técnico Gabriel Milito está vivendo um momento privativo no comando do Atlético-MG. Quis o sorte que o treinador fizesse algumas das partidas mais importantes do clube mineiro na sua terreno natal, na Argentina. Contra o River Plate, o time mineiro passou com certa facilidade. O repto agora é diante do Botafogo, neste sábado, às 17h, no Monumental de Nuñez, na decisão da Despensa Libertadores.
“Sentimos um enorme privilégio de estar cá em Buenos Aires, me dá ainda mais crédito. A equipe está merecidamente na final e queremos que chegue logo o dia do jogo. Os jogadores sabem o que precisam fazer, tenho muita crédito neles. Sinto que será uma grande final. Seremos muito competitivos e precisamos ter muita lucidez, controle emocional e jogar soltos. Sabemos da preço, mas temos que entender que precisamos jogar o que sabemos. Teremos uma oportunidade histórica. Será uma final disputada, difícil. Mas com o sonho de fazer uma grande partida e vencer a Despensa”, afirmou.
Milito garantiu que o Atlético está prestes para anular os pontos fortes do Botafogo, que vem se destacando na globo paragem e nas jogadas em velocidade. O time mineiro teve seus melhores momentos na temporada quando optou por pressionar a saída de globo do opoente, foi com esse estilo que chegou até a final da Despensa do Brasil, perdendo na decisão para o Flamengo.
“Estamos preparados para jogar a final pressionando muito o Botafogo desde o início e para jogar de forma mais posicional e dar espaços a eles se for necessário. Minha equipe entende perfeitamente quando retroceder e quando jogar na pressão. Foi assim durante toda a Despensa do Brasil e na Libertadores, e até no Brasileirão. Tivemos muito mais acertos cá e na Despensa do Brasil do que no Brasileirão, mas sabemos o que fazer.”
O treinador foi enfático ao estimar o estilo de jogo atleticano, que vive uma sequência ruim no Brasileirão. No torneio pátrio, é unicamente o décimo posto, com 44 pontos.
“O Botafogo é um time muito rápido com Luiz Henrique, Almada e Savarino. Temos que permanecer com a globo e finalizar em toda jogada que criarmos. Se nossos ataques forem interrompidos, teremos um projecto para neutralizar esse ponto possante do rival. São duas partidas que vamos jogar dentro de uma.”
Sobre a possibilidade de estar presente no novo Mundial de Clubes, Milito rebateu e afirmou estar focado na Libertadores. Estou muito concentrado na final de amanhã. “Tudo que vem depois, vamos examinar depois da partida. Não posso pensar o que se sucederia se acontecesse . Quando passar a partida, pensaremos no porvir.”
O jogo é de suma preço para o Atlético, que pode permanecer fora da competição continental no próximo ano em caso de roteiro, já que sua situação no Brasileirão não é das melhores. O confronto irá sentenciar o último classificado para o novo Mundial de Clubes.
Sem poder descrever com Zaracho, com uma lesão no ulterior da coxa esquerda, o Atlético deve ter em campo na decisão: Everson; Lyanco, Battaglia, Júnior Alonso; Fausto Vera, Alan Franco, Gustavo Scarpa e Guilherme Arana; Paulinho, Hulk e Deyverson.
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