A previsão do mercado financeiro para o Índice Pátrio de Preços ao Consumidor Largo (IPCA) – considerado a inflação solene do país – passou de 4,5% para 4,55% nascente ano, estourando o teto da meta de inflação definida pelo Recomendação Monetário Pátrio (CMN).
A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (28), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Medial (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
Para 2025, a projeção da inflação também subiu de 3,99% para 4%. Para 2026 e 2027, as previsões são de 3,6% e 3,5%, respectivamente.
A estimativa para 2024 está supra do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo CMN, a meta é de 3% para nascente ano, com pausa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para inferior. Ou seja, o limite subalterno é 1,5% e o superior 4,5%.
A partir de 2025, entrará em vigor o sistema de meta contínua e, assim, o CMN não precisará mais definir uma meta de inflação a cada ano. O colegiado fixou o núcleo da meta contínua em 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para inferior.
Em setembro, puxado principalmente pela conta de vontade elétrica das residências, a inflação no país foi de 0,44% depois o IPCA ter registrado deflação de 0,02% em agosto. De concordância com o IBGE, em 12 meses o IPCA acumula 4,42%.
Para depreender a meta de inflação, o Banco Medial usa porquê principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,75% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). A subida recente do dólar e as incertezas em torno da inflação fizeram o colegiado encomiar os juros pela primeira vez em mais de dois anos, na reunião que ocorreu no mês pretérito.
A última subida dos juros ocorreu em agosto de 2022, quando a taxa subiu de 13,25% para 13,75% ao ano. Depois passar um ano nesse nível, a taxa teve seis cortes de 0,5 ponto e um namoro de 0,25 ponto, entre agosto do ano pretérito e maio deste ano. Nas reuniões de junho e julho, o Copom decidiu manter a taxa em 10,5% ao ano.
A próxima reunião do Copom está marcada para 5 e 6 de novembro, quando os analistas esperam um novo aumento da taxa básica. Para o mercado financeiro, a Selic deve fechar 2024 em 11,75% ao ano.
Para o termo de 2025, a estimativa é que a taxa básica caia para 11,25% ao ano. Para 2026 e 2027, a previsão é que ela seja reduzida, novamente, para 9,5% ao ano e 9% ao ano, respectivamente.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros a finalidade é sustar a demanda aquecida, e isso justificação reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Mas, além da Selic, os bancos consideram outros fatores na hora de definir os juros cobrados dos consumidores, porquê risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas. Desse modo, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia.
Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.
A projeção das instituições financeiras para o propagação da economia brasileira neste ano subiu de 3,05% para 3,08%. No segundo trimestre do ano, o Resultado Interno Bruto (PIB – a soma dos bens e serviços produzidos no país) surpreendeu e subiu 1,4% em conferência com o primeiro trimestre. De concordância com o Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE), na conferência com o segundo trimestre de 2023, a subida foi de 3,3%.
Para 2025, a expectativa para o Resultado Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é de propagação de 1,93%. Para 2026 e 2027, o mercado financeiro estima expansão do PIB também em 2%, para os dois anos.
Em 2023, também superando as projeções, a economia brasileira cresceu 2,9%, com um valor totalidade de R$ 10,9 trilhões, de concordância com o IBGE. Em 2022, a taxa de propagação havia sido de 3%.
A previsão de cotação do dólar está em R$ 5,45 para o termo deste ano. No termo de 2025, estima-se que a moeda norte-americana fique em R$ 5,40.
Leia Também: Mercado aumenta projeções de cotação do dólar em 2024, 2026 e 2027, diz Focus