O menino de 7 anos que sobreviveu por cinco dias sozinho no Parque Pátrio de Matusadona, no Zimbábue, já está “seguro” e descansando, conforme informou Mutsa Murombedzi, deputada do parlamento do Zimbábue, em atualização feita neste término de semana nas redes sociais.
“Uma equipe de saúde mental irá avaliá-lo em breve para prometer que ele não sofreu danos psicológicos duradouros. Foi fortemente recomendado que Tinotenda não faça nenhuma entrevista neste momento, pois isso pode fomentar sofrimento emocional ou psicológico”, alertou a deputada em sua postagem no X (ex-Twitter).
Ela também afirmou que continuará acompanhando o caso para prometer que a rapaz receba todo o desvelo necessário durante o processo de recuperação. “O bem-estar mental dele continua sendo a nossa maior prioridade”, destacou Mutsa Murombedzi.
O Parque Pátrio de Matusadona, famoso pela presença de leões, leopardos, elefantes e búfalos, foi o lugar onde Tinotenda Pundu se perdeu. Ele sobreviveu em condições extremas, dormindo em rochas altas e se alimentando de frutas.
O garoto se afastou da localidade onde morava, no setentrião do país, no dia 27 de dezembro e acabou se perdendo. Ele foi encontrado a 50 quilômetros de intervalo, fraco e desidratado, mas vivo.
Cinco dias depois, Tinotenda ouviu o som de um sege de guarda-florestal e correu em direção ao veículo, mas quando chegou ao lugar, o sege já havia sumido. Mais tarde, os guardas voltaram e notaram pegadas recentes no pavimento, levando-os a encontrar o menino pouco depois.
Depois ser encontrado, Tinotenda foi levado para o hospital e posto em soro. “É impressionante que ele tenha percorrido muro de 49 quilômetros desde sua localidade até o lugar onde foi encontrado, atravessando o terreno difícil do Parque Pátrio de Matusadona, infestado de leões”, afirmou Tinashe Farawo, porta-voz do parque, ao jornal britânico Metro.
A mãe de Tinotenda considera que a sobrevivência do rebento foi um “milagre”. “Estamos muito gratos aos corajosos guardas-florestais. Isso é uma prova do poder da união, da esperança, da prece e de nunca desistir”, disse a mãe emocionada.
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