O lateral-esquerdo Benjamin Mendy foi absolvido no ano pretérito das quatro acusações de estupro que fizeram o Manchester City afastá-lo e suspender seu salário. O jogador resolveu contra-atacar e agora move um processo conta o ex-clube pedindo indenização de 11 milhões de libras (aproximadamente R$ 80,4 milhões). O gálico ainda disparou contra os ex-dirigentes da equipe inglesa, que teriam unicamente punindo-o quando sabiam que boa secção do elenco estava envolvido nas festas regadas a muito álcool e mulheres.
“Vários jogadores do time principal do Man City, incluindo o capitão do clube, estavam presentes nas festas que eu participei e organizei”, afirmou ao The Telegraf. O brasiliano Fernandinho era o capitão na idade de seu retiro, em 2021. Mas Vincent Kompany e David Silva também carregaram a fita em sua passagem pela equipe.
“Todos nós bebíamos álcool. Todos nós tivemos relações casuais com mulheres. Todos nós violamos as restrições da covid-19… Isso não desculpa o meu comportamento, mas sinto que é injusto o Manchester City me realçar da maneira que eles fizeram”, disparou, citando que o clube sabia de tudo.”
“A diferença entre mim e os outros jogadores do Manchester City é que fui falsamente denunciado de estupro e humilhado publicamente”, revelou. O clube optou por afastá-lo unicamente por justificação das denúncias e tentou larapiar o envolvimento de seu elenco nas farras, segundo Mendy.
Sem seus vencimentos de 6 milhões de libras (murado de R$ 43,8 milhões), Mendy revelou que sofreu para arcar com suas despesas em lar e na resguardo e recebeu ajuda de ex-companheiros do City.
“Eu tive dificuldade para remunerar a pensão alimentícia [quando o City parou de me remunerar. Eu me senti péssimo… Raheem Sterling, Bernardo Silva e Riyad Mahrez emprestaram verba para me ajudar a tentar remunerar meus honorários advocatícios e sustentar minha família”, revelou.