Quando se trata de praticar o bem-estar sexual, não existe certo ou errado. A conscientização em torno da importância do bem-estar sexual tem vindo a crescer a passos largos nos últimos anos. Estudos mostram que o termo ‘sexual wellness’ teve um aumento de 850% de pesquisas na Internet. Cada vez mais mulheres e homens indicam que a masturbação está se tornando cada vez mais comum.
Sendo maio o mês da masturbação, a Satisfyer desmistifica alguns mitos.
A masturbação, estando em uma relação, é errada
Há frequentemente um estigma em torno da masturbação quando se está numa relação, acreditando que esta não é necessária, ou que de alguma forma está errado. “A masturbação é frequentemente vista como um refúgio sexual para solteiros ou solteiras, para compensar a falta de sexo, mas a investigação confirmou, em todos os gêneros, que uma relação sem sexo acaba por diminuir também a masturbação”, refere a Satisfyer , destacando que a chave para uma boa relação sexual é a comunicação “e para sabermos o que comunicar, para sabermos o que queremos e o que gostamos, o conhecimento do nosso corpo é essencial.
A masturbação diminui a sensibilidade
Outro mito é que, com a prática recorrente da masturbação, o clítoris ou pênis ficarão sem sensibilidade e não será possível desfrutar dos orgasmos. Um estudo divulgado pelo Journal of sexual medicine garante que a utilização de um vibrador aumenta a sensibilidade e melhora a função sexual, tornando o corpo mais suscetível de usufruir dos orgasmos.
A masturbação à noite perturba o sono
Muito pelo contrário. Quando temos um orgasmo, estamos proporcionando ao nosso corpo um impulso neuroquímico. A oxitocina, ‘o hormônio do amor’, é produzido, o que causa uma sensação de calor e ajuda a induzir o relaxamento. Ao combinar isto com a serotonina, prolactina e norepinefrina, também libertadas para ajudar a levar o corpo a um estado de descanso profundo durante toda a noite, contribuímos para uma boa noite de sono.
A masturbação não tem benefícios comprovados para a saúde
Os muitos benefícios incluem um aumento da circulação no corpo e a tonificação dos músculos do pavimento pélvico, o que pode contribuir de forma positiva para problemas como a incontinência, além da autoestima. Uma ejaculação masculina mais frequente reduz em 31% o risco de câncer de próstata. A masturbação pode ajudar a prevenir a constipação e a reforçar o sistema imunológico. As pessoas que têm orgasmos mais frequentemente têm níveis elevados de leucócitos, que são os glóbulos brancos que ajudam a proteger o corpo das doenças.
Com os orgasmos vem também a libertação de DHEA, um hormônio natural anti-envelhecimento que não só ajuda com o aspecto da pele como apoia a saúde e imunidade do cérebro.
Por último, mas não menos importante, os orgasmos estão associados à longevidade, e está provado que ajudam a viver mais tempo com uma redução de 50% na mortalidade global. A masturbação é literalmente um dos melhores recursos para explorar o potencial da cura natural do próprio corpo.
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