Importante na campanha do título da NWSL, a liga americana de futebol, Marta fica sem contrato no final deste ano e ainda não decidiu se continuará no Orlando Pride. Caso não renove o vínculo, a lendária jogadora de 38 anos não planeja se reformar e, sim, buscar outro clube. Jogar no Corinthians, seu clube de coração, é uma possibilidade vista com bons olhos para o porvir, assim uma vez que oportunidades de voltar ao Vasco ou ao Santos.
“Não é sigilo para ninguém. Tenho carinho muito grande pelo Corinthians, já falei muitas vezes que sou torcedora corintiana. Assim uma vez que tenho carinho pelo Santos, pelo Vasco, são clubes que eu tenho uma história. Acredito que isso é normal. Eu ainda estou jogando, eu pretendo jogar mais uns dois anos. Se eu continuar fazendo o que eu consegui fazer essa temporada, principalmente com o Orlando, há uma grande chance. Enquanto você está em atividade, tudo é provável”, disse a Rainha do Futebol depois ser homenageada durante o prêmio Globo de Prata, organizado pela ESPN.
Um dos vencedores da premiação foi Lucas Piccinato, eleito o melhor treinador do Brasileirão feminino por seu trabalho no vencedor Corinthians. Sucessor de Arthur Elias – hoje treinador da seleção brasileira – no time alvinegro, Piccinato mostrou-se empolgado com a possibilidade de um dia ter Marta entre suas comandadas.
“Seria um tanto gigantesco. É uma jogadora muito importante no futebol brasiliano e mundial. Se ocorrer de ela retornar ao Brasil e jogar no Corinthians, seria um tanto peculiar. É a maior jogadora da história voltando para um clube que obviamente investe muito e acredito que seja o clube de coração dela também. Seria um tanto peculiar”, afirmou o comandante corintiano.
O time alvinegro também foi citado pela Rainha quando ela falava sobre os avanços do futebol feminino no Brasil, já que, mais de uma vez, torcedores lotaram a Neo Química Estádio para testemunhar a jogos decisivos das jogadoras corintianas.
“Acho importante estar falando, estar sempre divulgando e, obviamente, que a gente vai ter mais público nos estádios esse ano. A gente teve um grande exemplo com o Corinthians, 40 milénio pessoas no estádio para testemunhar o feminino. É bacana. Quero muito ver esse tipo de situação em outros clubes também”, disse.