A ministra do Meio Envolvente, Marina Silva, criticou neste domingo, 12, o regime da Venezuela e o ditador do país, Nicolás Maduro, que assumiu nesta sexta-feira, 10, um novo procuração presidencial mesmo diante de acusações de fraudes na eleição de 2024.

 

O governo brasílico não reconheceu oficialmente a vitória do ditador no pleito, que é contestada por observadores internacionais, e pediu ao governo da Venezuela a divulgação das atas eleitorais que comprovassem o resultado. Maduro não só recusou a publicidade dos documentos porquê disparou ataques ao governo brasílico.

Em publicação na rede social Threads, Marina afirmou que as democracias do mundo devem continuar exigindo do regime da Venezuela “o termo do desrespeito aos direitos humanos e às regras democráticas”. “Democracia sempre! Ditaduras nunca mais”, disse a ministra.

O governo brasílico enviou a embaixadora Glivânia Maria de Oliveira para a cerimônia, que foi esvaziada quanto à presença de chefes de Estado. A presença de autoridades de primeiro escalão ficou a missão de ditadores aliados ao regime venezuelano, porquê Miguel Díaz-Canel, de Cuba, e Daniel Ortega, da Nicarágua.

Integrantes do PT compareceram à posse de Maduro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) descartou comparecer à cerimônia de posse de Maduro e foi desaconselhado a enviar representantes do eminente escalão ao evento.

O governo brasílico avaliou que, ao enviar uma embaixadora à posse, poderia transmitir a teoria de que contesta o resultado eleitoral alegado pelas autoridades venezuelanas e de que manterá um laço diplomático indiferente com o regime. A presença de uma poder do Brasil na posse, todavia, também foi interpretada porquê um sinal de reconhecimento do poder “de traje” do ditador Nicolás Maduro.

Além da embaixadora brasileira, uma comitiva de integrantes do PT compareceu à cerimônia. Estiveram presentes o historiador Valter Pomar, a psicóloga Monica Valente, a ex-secretária de Movimentos Populares da {sigla} Vera Lúcia Barbosa e a ex-coordenadora do Ministério da Ensino Camila Mulato, que atuou na pasta durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).