LONDRES, REINO UNIDO (UOL/FOLHAPRESS) – Primeiro brasílico titular na Fórmula 1 desde a aposentadoria de Felipe Tamanho no final de 2017, Gabriel Bortoleto vem colecionando patrocinadores antes mesmo de alinhar no grid para sua estreia na categoria, no GP da Austrália, dia 16 de março.
Por fim, ele representa uma oportunidade boa demais para as marcas deixarem passar, com o aumento do espaço oferecido a um dos esportes que mais ganham fãs entre a geração Z, uma tendência mundial.
O último proclamação foi da gigante Nestlè, que associará a marca KitKat a Bortoleto por pelo menos três anos. “As ações se alinham a uma estratégia voltada ao público jovem, que representa uma segmento significativa dos fãs da marca e que tem impulsionado o propagação da Fórmula 1 nos últimos anos”, explicou a marca por meio de enviado.
No final do ano pretérito, quando Bortoleto foi para as duas últimas corridas da Fórmula 2 na liderança do campeonato, e sagrou-se vencedor uma vez que estreante, assim uma vez que tinha feito em 2023 na Fórmula 3, outra grande empresa, O Farmacêutico, uniu-se ao piloto brasílico, por meio da traço Malbec. E a justificativa de marketing foi semelhante.
“Malbec e Gabriel representam a mandamento do brasílico na procura por deixar sua marca. Para nós no Farmacêutico, uma empresa com 47 anos de história no Brasil, é simbólico estar com um piloto de 20 anos que vem conquistando seu espaço a cada corrida.”, afirma Marcela De Masi, diretora-executiva de Branding e Informação do Grupo.
Foi em 2023, quando conquistou o título da Fórmula 3, que Bortoleto passou a ter o suporte da Porto Seguradora, que na estação já patrocinava Felipe Drugovich, suplente da Aston Martin e vencedor da Fórmula 2 do ano anterior. Oliver Haider, superintendente de marketing da Porto, revelou que essa estratégia procura “entender uma vez que podemos nos exprimir com esse público jovem, uma vez que estar próximo dele, e Bortoleto vivenda muito com isso.”
Mais voltado ao patrocínio do automobilismo desde 2015, com ações na equipe Alpine na F1 e também em outros campeonatos no Brasil, do Rali dos Sertões à Stock Car Brasil, o Banco Regional de Brasília também é patrocinador de Gabriel Bortoleto. Para completar, a Barthelemy, marca que leva a alfaiataria para roupas de praia masculinas, e a Snapdragon, empresa de processadores que também é patrocinadora da Mercedes na F1, também estavam com Bortoleto desde a Fórmula 2.
Ter patrocínios fortes é extremamente importante principalmente no início da curso na Fórmula 1, ainda mais aliados ao tipo de trajetória que Bortoleto tem, com dois títulos nos últimos dois anos.
Mesmo que, atualmente, a adoção do teto orçamentário tenha minguado a subordinação das equipes do patrocínio vindo dos pilotos, estar muito amparado é mais um substância que conta em prol.
Vale lembrar do exemplo do último brasílico que estreou na Fórmula 1, Felipe Nasr, que correu pela mesma equipe Sauber com a qual Bortoleto fará sua estreia. O piloto foi o responsável pelos pontos que renderam milhões para o time, mas foi preterido quando o Banco do Brasil retirou o investimento e perdeu sua chance na F1 mesmo sendo um piloto talentoso e que viria a fazer uma grande curso no automobilismo internacional.
O momento atual, todavia, é mais favorável justamente por essa oportunidade que as marcas têm de dialogar com a geração Z, a exemplo do que foi visto na Argentina, com o fenômeno de marketing e mídias sociais Franco Colapinto. E pensar que, há 10 anos, quando Nasr estava estreando, o exposição do macróbio possuinte da F1 era de que “jovem não tem verba para comprar Rolex” e que, por isso, não interessava à categoria.