ANA CORA LIMA
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – Maitê Proença, 66, viveu uma tragédia familiar aos 12 anos. Sua mãe, Margot Proença, foi assassinada pelo marido, Eduardo Gallo, pai da atriz. Por muitos anos, ela manteve o incidente em sigilo, mas sua vida mudou depois o drama ser exposto em um programa de TV, há 19 anos.

 

Durante entrevista recente ao podcast “Retiro o que Eu Disse”, Maitê Proença contou ter ficado magoada com o que considerou uma “invasão de privacidade”. “Tinha uma história familiar que era um sigilo meu. Passei 25 anos da minha curso pública sem falar disso, porque achava que essa história não era só minha, mas também de outras pessoas… Um dia, fui a um programa de auditório, e contaram uma secção dessa história”, lembrou.

Maitê continuou: “A partir daquele momento, a prelo marrom ganhou liberdade para mexer naquilo. Eu virei outra pessoa. Não era mais uma rapariga do mundo cor-de-rosa, eu era uma pessoa com uma tragédia”, reconheceu a atriz que conseguiu vender seu apartamento no prédio Chopin, ao lado do Copacabana Palace, anunciado há mais de um ano.

Para mourejar com a situação e reconquistar um pouco de controle sobre sua história, a atriz virou escritora e escreveu um livro de ficção com elementos biográficos. “Eram duas mulheres para confundir, e ninguém saber quem era eu… O livro vendeu 150 milénio cópias”, completou.

A revelação sobre o assassínio da mãe de Maitê Proença ocorreu durante o programa Domingão do Faustão, ainda na Orbe, em 2005. Fausto Silva chamou a atriz ao palco para participar do quadro Registo Secreto e, ao vivo, expôs a história. “Pouca gente sabe, mas vou falar cá… É o seguinte: ela teve a mãe assassinada pelo pai em uma discussão. Ela tinha 12 anos de idade. Você imagina passar por um problema desses? Ninguém sabe o que essa mulher passou”, declarou o apresentador na ocasião.

Leia Também: Diretora de ‘Barbie’ desenvolve roteiro para continuação da saga