Uma tragédia ambiental atingiu a costa da Tasmânia, na Austrália, onde 157 cetáceos da espécie conhecida porquê “falsa-orca” encalharam em uma praia na última terça-feira (18). As autoridades estimam que nenhum dos animais conseguirá sobreviver.

 

De negócio com informações da filial Associated Press, exclusivamente tapume de 90 deles ainda estavam vivos na manhã desta quarta-feira (19). Especialistas em resgate marítimo tentaram entregar pelo menos dois dos animais ao oceano, mas as condições do mar impediram o sucesso da operação.

“Estivemos na chuva esta manhã e tentamos recolocar duas baleias, mas não tivemos sucesso, uma vez que as condições do oceano não permitiam que os animais passassem pela zona de rebentação”, explicou um representante do Departamento de Recursos Naturais e Meio Envolvente da Tasmânia.

As previsões indicam que o mar continuará insofrido pelos próximos dias, reduzindo as chances de resgate. Diante do sofrimento prolongado dos cetáceos encalhados, as autoridades ambientais avaliam que a eutanásia será a única opção viável.

“Quanto mais tempo esses animais permanecem encalhados, mais tempo sofrem”, informou o departamento em expedido, ressaltando que todas as opções de resgate foram consideradas e esgotadas antes de se chegar a essa decisão extrema.

Os cetáceos da espécie Pseudorca crassidens, chamados de “falsas-orcas” devido à semelhança com as orcas verdadeiras, podem tarar até duas toneladas e costumam habitar águas profundas em regiões tropicais e subtropicais. A razão do encalhe ainda é desconhecida, mas eventos desse tipo costumam ocorrer devido a desorientação dos animais ou mudanças nas condições oceânicas.

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