A Universidade Federalista do Rio de Janeiro (UFRJ) recebe a partir de hoje (25) o maior evento acadêmico da instituição, voltado para ensino, pesquisa e extensão. A previsão é de que mais de 6 milénio pesquisas sejam apresentadas ao público de forma presencial e online.

Segundo os organizadores, a 13ª Semana de Integração Acadêmica (SIAc 2024) idealiza a construção coletiva do conhecimento, a resguardo da ensino pública e a valorização da ciência, tecnologia, inovação e cultura para o desenvolvimento do país.

As atividades vão de 25 a 29 de novembro, e acontecem simultaneamente nos campi da Cidade Universitária, Praia Vermelha, Largo de São Francisco, Faculdade Pátrio de Recta (FND), no Núcleo, além dos municípios de Duque de Caxias e Macaé.

Para o evento desse ano, estão previstas apresentações e discussões de trabalhos acadêmicos de diferentes áreas: iniciação científica, artística, tecnológica, cultural, iniciação à docência e de extensão. Com uma abrangência mais ampla, a teoria que é haja troca de experiências entre estudantes de graduação, pós-graduação e ensino médio; professores(as), técnicos(as), pesquisadores(as) de pós-doutorado; pesquisadores(as) e estudantes de outras universidades e escolas da ensino básica e público em universal.

A franqueza solene da SIAc aconteceu no Parque Tecnológico da UFRJ, na Cidade Universitária, e teve uma vez que tema “Mudanças Climáticas e o Sul Global”. Especialistas debateram soluções para enfrentar a crise, com foco nas comunidades mais vulneráveis. E trouxeram reflexões sobre o papel das instituições de ensino, pesquisa e extensão na teorema de mudanças concretas.

“O calor é um sinistro negligenciado. Principalmente na secção tropical do Sul Global, nós temos a sentimento errada de que o calor não mata. Estamos acostumados, dizemos que é bom para ir à praia. Na verdade, o calor mata. Em nosso estudo, analisando 20 anos de dados do Sistema Único de Saúde (SUS) em 14 regiões metropolitanas, quase 50 milénio pessoas morreram direta ou indiretamente por justificação de ondas de calor. E não há, de forma sistêmica, protocolos de adaptação a esse tipo de sinistro no país”, disse Renata Libonati, professora do Instituto de Geociências da UFRJ.

A historiadora Lise Sedrez, professora do Instituto de História da UFRJ, reforçou o papel que pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento podem ter para mourejar com a crise climática.

“Importante que a gente veja nossa relação com a natureza uma vez que um processo histórico. A ocupação do espaço, a forma uma vez que nós nos organizamos uma vez que cidade, os transportes, relação com a chuva, com o território, com as florestas, são construídas ao longo dos anos, em um processo de longa duração. Historiadores podem ajudar nesse paisagem: trazer diferentes imagens e fontes para entendermos nossas relações com a natureza, e uma vez que elas nos constroem uma vez que sociedade”, disse Lise Sedrez, professora do Instituto de História da UFRJ.