Mãe ajuda polícia paraguaia a procurar estudante brasileiro desaparecido

MAURÍCIO BUSINARI
SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – A polícia paraguaia está procurando por um estudante brasileiro desaparecido há 12 dias no país. Antonio Augusto Streski Manjinski, 25, cursava o último ano de medicina na Umax (Universidade Maria Auxiliadora) e foi visto pela última vez em 4 de outubro, no município de Mariano Roque Alonso. A mãe do estudante, Isabel, viajou dos EUA até o Paraguai para ajudar a polícia nas buscas pelo rapaz.

O MP (Ministério Público) paraguaio expediu esta semana uma ordem de busca e localização do rapaz, cujo paradeiro é desconhecido. O Comando Nacional da Polícia do país também foi informado da ordem emitida pelo MP, para que as buscas alcancem todas as delegacias das comarcas e municípios.

O jovem morava em um apartamento em Loma Pytá, um populoso bairro de Assunção, capital do país. Segundo apurou o jornal local La Nación, colegas do jovem disseram à polícia que ele está incomunicável e todos os seus pertences foram deixados em seu apartamento, como celular, documentos, roupas e dinheiro.

A denúncia de seu desaparecimento foi registrada na Delegacia Metropolitana 22 por seus amigos. Segundo a polícia, parentes de Manjinski chegaram esta semana ao Paraguai, para iniciar a busca por seu familiar, que teria sido visto dias depois em Limpio, cidade a 23 quilômetros de distância de Assunção, mas esse fato não foi corroborado.

O UOL conseguiu falar com a mãe de Antônio Augusto, Isabel Streski, que está no país vizinho tentando encontrar informações sobre o filho. Desde o seu desaparecimento, ela vem divulgando posts nas redes sociais cobrando uma postura mais ativa das autoridades dos dois países e até da Umax, universidade onde o filho estudava.
Isabel visitou a Umax várias vezes e conseguiu mobilizar colegas e amigos do filho a pressionarem a diretoria da universidade e também as autoridades paraguaias, publicando posts nas redes com a hashtag #TodosPorAugusto. Agora a diretoria criou folhetos e cartazes, que estão sendo distribuídos entre alunos e também nas ruas de Assunção.
“Até onde se sabe, estava tudo bem com o meu filho. Ele está numa fase ótima. Ele é atleta, muito disciplinado. Cursando o último ano de faculdade, se preparando para iniciar um novo relacionamento, não há motivos para explicar o seu desaparecimento”, afirmou.

CUSTO DAS MENSALIDADES
Isabel contou que o jovem, assim como milhares de estudantes brasileiros, foi cursar medicina no Paraguai por conta dos custos das mensalidades, que são muito menores do que os das faculdades brasileiras.

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