O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a reclamar, nesta segunda-feira, 20, do preço dos víveres. De pacto com ele, o governo tem que prometer que os víveres cheguem à mesa da população em “condições compatíveis” aos salários dos trabalhadores.
“Se a gente trabalhou reconstrução e união, agora a gente tem que trabalhar outra coisa importante: reconstrução, união e comida barata na mesa do trabalhador”, afirmou Lula, em exposição de rombo na primeira reunião ministerial deste ano, em referência ao slogan de seu terceiro procuração: União e Reconstrução.
E completou: “Os víveres estão caros na mesa do trabalhador. Todo ministro sabe que o manjar está custoso e é uma tarefa nossa prometer que o manjar chegue à mesa do povo trabalhador, da dona de morada, à mesa do povo brasílico em condições compatíveis com o salário que ele ganha.”
Ao término da fala de rombo, Lula afirmou que o próximo a falar seria o ministro da Quinta, Fernando Haddad, que fará uma exposição do cenário econômico brasílico. Em seguida, falarão o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e os ministros da Moradia Social, Rui Costa, das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e da Secretaria de Notícia Social (Secom), Sidônio Palmeira.
Depois as falas, o presidente disse que irá perfurar o microfone aos demais participantes da reunião. “A gente vai inaugurar por quem não falou nas outras reuniões”, comentou.