(FOLHAPRESS) – O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (13) em Macapá (AP) que o governo está concluindo um projeto de lei que visa oferecer gás de cozinha gratuito para 22 milhões de famílias.

 

“Estamos discutindo um projeto que está quase pronto para entregarmos gás de perdão para 22 milhões de famílias deste país. Para nós, o gás faz segmento da cesta básica”, afirmou o presidente.

Na sequência, Lula afirmou que o botijão de gás sai da Petrobras por R$ 36 e questionou ao público presente quanto eles pagavam pelo resultado, ouvindo valores que chegavam a R$ 150.

Em agosto do ano pretérito, em um evento na Paraíba, ele já havia prometido “gás de perdão”, informando que o resultado passaria a fazer segmento da cesta básica. O projecto faz segmento do programa Gás Para Todos, que vai substituir o atual Auxílio Gás.

O programa atual beneficia murado de 5 milhões de famílias a um dispêndio de R$ 3,7 bilhões por ano. Mas empresários do setor e parlamentares reclamam que o quantia não é carimbado e, por isso, pode ser usado em outras rubricas.

O Congresso tem um projeto de lei para regulamentar e expandir o programa, que prevê carimbar os recursos para a compra de botijão e ampliar gradativamente o mercê a todas as famílias cadastradas no CadÚnico com renda per capita subordinado a meio salário mínimo. Com a expansão, o programa atingira as 22 milhões famílias.

Lula quer agilizar a implantação do novo programa e essa expansão do público, que custaria murado de R$ 15 bilhões. Mas, para implementar a medida, o governo precisa encontrar no orçamento murado de R$ 12 bilhões, o que vem sendo claro de resistência no Ministério da Herdade.

Em oração nesta quinta-feira em Macapá, o presidente voltou a reportar outras medidas do governo no campo econômico. Destacou a concessão de crédito para trabalhadores da iniciativa privada e a proposta de elevar para R$ 5.000 a faixa de renda isenta de Imposto de Renda.

Na mesma solenidade, voltou a proteger a realização de estudos para exploração de petróleo na Bacia Foz do Amazonas, afirmou que ninguém tem mais responsabilidade do que ele e disse que não vai fazer “nenhuma loucura” na região.

Lula foi ao Amapá participar de uma cerimônia de doação de uma superfície de patrimônio da União, a Leiva Cumaú, ao governo do estado do Amapá. A região será urbanizada e transformada no bairro Parque Aeroportuário, beneficiando murado de 2.000 famílias.

A doação das glebas, informa o governo do Amapá, representa segurança jurídica para pessoas físicas e empreendedores, que poderão acessar linhas de créditos e financiamentos federais.

A solenidade também marcou a entrega do Conjunto Habitacional Nelson dos Anjos, no bairro Buritizal, e a assinatura da ordem de serviço das obras do Instituto Federalista de Tartarugalzinho, que será levantado na região dos Lagos do Amapá.

O presidente estava escoltado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), pelo senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) e pelo governador do Amapá Clécio Luís (Solidariedade).

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