Libertadores: Santos explica casos de covid-19 na Argentina

O Santos informou que o goleiro John e o zagueiro Wagner Leonardo testaram positivo para o novo coronavírus (Covid-19) no exame obrigatório realizado pelo elenco, na últimaquarta-feira (6), para que pudessem retornarda Argentina. Segundo a nota divulgada pelo Peixe, os resultados só foram divulgados ao clube após o empate sem gols com o Boca Juniors, no mesmo dia,disputado no estádio La Bombonera, na capital Buenos Aires, pela semifinal da Libertadores.

Ainda conforme o comunicado alvinegro, “os dois atletas haviam testado negativo no exame feito pelo Hospital Albert Einstein [em São Paulo], exigido pela Conmebol [Confederação Sul-Americana de Futebol] para o embarque a Buenos Aires”.

John e Wagner não puderam retornar ao Brasil com a delegação santista, “uma vez que o Governo da Argentina não libera a viagem de pessoas que testam positivo”, de acordo com a nota. O Santos afirmou que a dupla regressou nasexta-feira (8) à noite, em um avião sanitário. Por conta da contaminação, ambos estão fora do clássico dedomingo(10) contra o São Paulo, às 16h (horário de Brasília), no Morumbi, pela Série A do Campeonato Brasileiro, e do jogo de volta contra o Boca, naquarta-feira (13), às 19h15, na Vila Belmiro.

“O Santos está tranquilo porterseguido todos os protocolos e está totalmente concentrado e focado nos próximos compromissos contra São Paulo e Boca Juniors”, declarou,emnota, o membro do Comitê de Gestão e responsável pelo futebol alvinegro, José Renato Quaresma.

Os casos de covid-19 descobertos apósa partida não foram as únicas dores de cabeça do Santos na viagem àArgentina. O Peixe deixou a Bombonera na bronca com o árbitro Roberto Tobarapós a não marcação de um pênalti do zagueiro Carlos Izquierdoz no atacante Marinho, aos 29 minutos do segundo tempo. O lance foi analisado pela arbitragem de vídeo (VAR), que entendeu não ser necessário chamar Tobar para rever as imagens do lance. Em ofício enviado à Conmebol, o clube pediu providências.

“Mais uma vez presenciamos um episódio que não condiz com as recentes melhorias, os investimentos e os pilares de desenvolvimento da Conmebol nos últimos dois anos. Solicitamos que isso não ocorra mais. [Santos e Boca] São dois clubes muito grandes, dois dos maiores times do mundo, e isso só atrapalha o espetáculo. Queremos que as tecnologias sejam bem utilizadas e que todos sejam tratados da mesma forma”, afirmou o presidente do Peixe, Andrés Rueda, nodocumento.

“Já chega! Está acontecendo com muitos clubes e solicitamos que isso não ocorra mais e, principalmente, os atos não fiquem impunes”,concluiu o dirigente.

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