RIO DE JANEIRO, RJ E SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O zagueiro Léo Ortiz defendeu a utilização de gramados naturais nos estádios brasileiros. Questionado nesta quinta-feira (20) sobre a revelação de jogadores contra o sintético, o padroeiro apoiou a motivo, mas cobrou campos naturais de “qualidade subida”.
“Eu prefiro muito mais jogar em um gramado proveniente, mas a cobrança tem que ser para termos gramados naturais de qualidade. Não adianta a gente cobrar somente ser gramado proveniente e as pessoas não terem desvelo, porque também é muito ruim jogar em grama proveniente em um campo malcuidado. A gente tem que ter essa cobrança para ter uma qualidade subida para que cada vez mais há investimentos para que o futebol brasílio cresça, com grandes jogadores voltando para cá”, disse.
“As instituições que cuidam disso tem que tomar conta de todos os detalhes, tem que escutar mais os atletas e treinadores, que são os principais responsáveis pelo espetáculo. O mais importante a gente se unir, estar em prol da melhora do futebol, para que cada vez a gente tenha melhores jogos, melhores espetáculos e as pessoas possam curtir ainda mais o jogo”, continuou.
O QUE MAIS LÉO ORTIZ FALOU
Gramado sintético: “É uma questão sempre muito complicada de falar. Os clubes fazem escolhas para priorizar uma coisa mais fácil de se cuidar, que é o gramado sintético, mas isso tira um pouco da qualidade do jogo. Acho que pela não manutenção muito seguida acaba prejudicando o gramado, e talvez aumentando a incidência de lesões. Isso preocupa todos os jogadores. Os caras que têm talvez um problema maior de fala sentem muito mais, mas isso é prejudicial para todos”.
União dos jogadores: “Eu acho de extrema influência, para poder disputar por coisas que são, não só do interesse nosso, mas do desenvolvimento do espetáculo. Logo, por muitos momentos, isso foi um pouco distante. Hoje os jogadores vêm se unindo mais e expondo isso. Não teria que ser necessário expor nas redes sociais. Acho que a Federação ou as Confederações deveriam ter reuniões com os jogadores para que isso pudesse se deliberar dentro de quatro paredes, numa reunião mais tranquila”.