MARIA PAULA GIACOMELLI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Depois de gerar revolta em Hollywood e ser dispensado de sua agência de talentos, Kanye West voltou atrás e se distanciou da afirmação antissemita feita anteriormente.

 

“Depois de refletir, cheguei à conclusão de que não sou nazista”, escreveu no seu perfil oficial do X (ex-Twitter). Foi na mesma plataforma, no início de fevereiro, que o cantor se declarou racista, intolerante e nazista.

Na época, Kanye disse amar Hitler e voltou a fazer ataques à comunidade judaica. Dias depois das postagens, ele disponibilizou em sua loja online apenas camisetas estampadas com suásticas pretas ao retirar todos os outros produtos. O vestuário foi anunciado no valor de US$ 20 (cerca de R$ 115).

A agência de talentos afirmou ter dispensado o rapper por causa dos comentários “prejudiciais e odiosos”. “Nem eu nem a 33 & West podemos aceitar”, disse Daniel McCartney, fundador da empresa.

O músico Matthew Koma, marido da atriz Hilary Duff, usou suas redes para colocar à venda uma camiseta com a frase “FUCK YE” (Foda-se Ye, em português). Ye é como Kanye também é conhecido, e a mensagem está estampada em letras maiúsculas.

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