A Justiça de Pernambuco arquivou nesta quinta-feira, 9, a investigação da Operação Integration que atingia o cantor Gusttavo Lima por suspeita de lavagem de moeda de jogos ilegais e associação criminosa. O artista chegou a ter a prisão preventiva decretada no questionário, mas a ordem foi revogada antes de ser cumprida.

 

Gusttavo Lima foi garoto propaganda do site de apostas Vaidebet e era investigado por transações suspeitas. Nesta semana, o cantor anunciou que pretende disputar a presidência em 2026. Pendências com a Justiça poderiam atrapalhar seus planos políticos.

A decisão também beneficia outros quatro investigados – os empresários José André da Rocha Neto e Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, donos da Vaidebet, Thiago Lima Rocha e Rayssa Ferreira Santana Rocha, donos da Zelu Brasil Facilitadora de Pagamentos.

A juíza Andrea Silente da Cruz, da 12.ª Vara Criminal de Pernambuco, arquivou o questionário a pedido do Ministério Público, posteriormente três representações do órgão para fechar o caso. Os pedidos anteriores haviam sido rejeitados por ela.

“O Ministério Público de Pernambuco, no treino de suas atribuições legais, requereu o arquivamento, tendo em vista que não há elementos suficientes que justifiquem o oferecimento de denúncia”, escreveu a magistrada.

“Considerando que o Titular da Ação Penal, órgão responsável pela propositura da ação, optou por não apresentar denúncia, determino o arquivamento do presente Interrogatório Policial”, segue a juíza.

O Grupo de Atuação Peculiar de Combate ao Transgressão Organizado, braço do Ministério Público, e a subprocuradora-geral do Estado, Norma Mendonça Galvão de Roble, pediram o arquivamento do questionário alegando não ver provas suficientes de crimes.

Com a decisão, as medidas cautelares que haviam sido impostas ao cantor e aos demais investigados, porquê a proibição de deixar o Brasil, foram revogadas. A juíza também mandou restituir os bens apreendidos no questionário.

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