Juju Salimeni abre maior academia do mundo e diz se orgulhar de ter sido Panicat

ANAHI MARTINHO
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Aos 16 anos de idade, Juju Salimeni entrou pela primeira vez em uma liceu de musculação. Era uma portinha que dava para uma sobreloja, com aparelhos enferrujados onde treinavam exclusivamente homens. No início dos anos 2000, a febre fitness era mais tímida que nos dias atuais e não era tão generalidade ver mulheres puxando ferro.

 

Corta para 2024. Aos 38 anos, a ex-Panicat acaba de inaugurar a maior liceu de ginástica do mundo. Com investimento de R$ 40 milhões, divididos entre ela e seus sócios, a Ironberg Alphaville tem 32 milénio metros quadrados com piscinas, lojas, restaurantes, salão de formosura, clínica estética, barbearia, farmácia, lava-rápido e heliponto.

O estacionamento com mais de milénio vagas foi o que garantiu o título de “maior do mundo” à liceu, que no início do projeto seria “exclusivamente” a maior da América Latina. Juju diz que o estabelecimento ainda deve receber visitante técnica do Guinness Book para corrobar o recorde. Além dela e do marido, o fisiculturista Diogo Basaglia, estão na sociedade Betão Iron, possuinte da rede Ironberg e outros dois investidores.
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‘ACOLHO O QUE FIZ’
Juju começou sua curso em 2008, no Pânico (RedeTV!). Ao lado de Nicole Bahls, Sabrina Sato, Carol Narizinho, Dani Bolina e Piu Piu, entre outras, ela protagonizou a era das Panicats, uma das criações mais polêmicas da TV brasileira contemporãnea. Vestindo biquínis, elas participavam de desafios que testavam os limites da objetificação, incluindo teor obsceno, escatológico e muitas vezes insalubre.

Nos últimos anos, uma vaga de contrição vem atingindo ex-assistentes de palco dos anos 1990 e 2000 -não só do Pânico, mas de outros programas que usavam o corpo feminino porquê atrativo diante das câmeras. Artistas porquê Tiazinha e Feiticeira se dizem arrependidas de terem trabalhado em papéis sexualizados na TV, e de tudo aquilo que vinha no pacote, porquê ensaios nus.

Juju, no entanto, não foi opugnação por esse remorso. “Sou muito muito resolvida com meu pretérito e grata por ele. Reverência quem se arrepende, mas acolho o que eu fiz e me considero uma mulher de sucesso”, diz ela, que foi envoltório da Playboy em 2010.

“Só cheguei onde estou porque fiz o Pânico. Entrei no auge do programa, tive sorte. Sim, eu trabalhava de biquíni, mostrava o corpo, ainda mostro meu corpo, trabalho com isso e paladar disso”, afirma. Ela ficou no humorístico até 2011.

BETS
Enquanto a liceu não traz o retorno do investimento, o grosso da renda de Juju vem da internet. Ela é patrocinada por várias marcas do universo fitness, porquê linhas de roupas, suplementos e farmácias. Grande segmento de sua receita, porém, vem de um pouco não tão ligado à saúde: a Blaze, gigante das bets que já foi investigada pela Polícia Federalista por suspeita de estelionato.

Juju diz que confia da idoneidade da empresa e que acredita possuir “um complô das outras bets para queimar a Blaze”. “É uma empresa correta que já está se alinhando às novas regras de regulamentação. Mantenho minha parceria com eles, não colocaria meu nome em um pouco fora da lei”, diz.

GRANDONA PARA O CARNAVAL
Em seu segundo ano porquê rainha de bateria da Barroca Zona Sul, Juju quer permanecer “grandona” para o desfile das escolas de samba de São Paulo. A desportista começou o processo de “bulking”, que consiste em lucrar tamanho muscular. “Quero estar um pouco mais musculosa para o Carnaval. Ter força para sambar, sustentar os ensaios”, diz ela, que avolumou a dieta e intensificou os treinos para fazer bonito na avenida.

Os planos de Juju para 2025 ainda incluem ampliar a rede de academias. Ela diz que está apaixonada pelo empreendedorismo e que leste é só o prelúdios. “Tenho objetivos financeiros que ainda quero ocupar”, diz. “Quero ter mais empresas, essa é exclusivamente a primeira”.