O Ministério das Relações Exteriores do Brasil convocou um diplomata dos Estados Unidos para tratar das denúncias de maus-tratos relatados por brasileiros deportados recentemente daquele país. As acusações envolvem agressões, ameaças, tratamento degradante e condições precárias no voo que transportou os deportados.
De consonância com informações da dependência Efe, a reunião com o encarregado de negócios dos EUA teve porquê objetivo prometer que os problemas relatados no voo de sexta-feira não se repitam. Uma natividade do Itamaraty esclareceu que a principal queixa não foi o uso de algemas, mas a precariedade do transporte e os maus-tratos sofridos.
O caso ganhou repercussão posteriormente o Ministério das Relações Exteriores exprimir um expedido no domingo, em que classificou o tratamento oferecido aos brasileiros porquê “degradante”. O Itamaraty também destacou o “uso indiscriminado de algemas”, que, segundo o órgão, viola o consonância bilateral entre os dois países, o qual prevê um tratamento digno, respeitoso e humano durante processos de repatriação.
O avião, que transportava os brasileiros para Belo Horizonte, precisou fazer um pouso de emergência em Manaus devido a problemas técnicos. Foi nesse momento que a Polícia Federalista tomou conhecimento das denúncias de uso de algemas e solicitou aos agentes norte-americanos que as removessem.
Em resposta à situação, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou que um avião das Forças Armadas fosse disponibilizado para transportar os deportados de Manaus a Belo Horizonte, evitando que os cidadãos brasileiros continuassem a viagem no avião norte-americano.
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