ALEXANDRE ARAUJO E BRUNO BRAZ
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Italo Ferreira inicia a temporada da World Surf League (WSL) com a gana de quem “bateu na trave” no ano pretérito. E ele não terá dois dos principais rivais na guerra pelo topo do Giro Mundial.

 

Verdugo do brasílico na final de 2024, o havaino John John Florence anunciou que está fora do volta em 2025 e vai retornar no ano que vem. Gabriel Medina, com uma lesão no ombro esquerdo, é outro traficância para a escol do surfe mundial, pelo menos nas primeiras etapas.

“Evidente que perdemos uma força no volta, saindo o John e Gabriel, dois atletas que são completos. Mas independentemente disso, tem novos atletas que estão entrando no volta que são bons, que podem jogar um pouquinho de gasolina nessa fogueira. Acho que vai ser muito permitido. O volta vem melhorando a cada temporada e isso vai motivando os atletas”, disse Italo Ferreira.

O brasílico admite que está com o vice do ano pretérito ainda “engasgado” e usa isso porquê motivação para perceber o título.

“Ano pretérito foi muito perto, foi definido no pormenor. O John John teve uma performance consistente ao longo do ano, mas não perdi para ele de maneira alguma. Tenho isso muito simples na cabeça, ele só saiu com o troféu, e é por isso que eu estou treinando e me dedicando cada vez mais’, comentou ainda o surfista.

“Acho que a gente vem muito possante para essa temporada, principalmente eu, que cheguei muito perto no ano pretérito. Isso me motiva para que eu possa buscar o meu objetivo, que é ser vencedor do mundo esse ano”, completou.

Para 2025, a WSL anunciou algumas mudanças no calendário. O Finals, por exemplo, será disputado, pela primeira vez, no pico de Cloudbreak, em Fiji, substituindo Trestles, na Califórnia, Estados Unidos. A brecha da temporada será em Pipeline, no Havaí, entre os dias 27 de janeiro e 8 de fevereiro.

O volta mudou algumas etapas e inverteu o calendário em alguns momentos. Portanto, acho que dá pra inaugurar muito muito o ano, só dar um start em Pipe e os próximos eventos são ondas que já tive bons resultados, vai depender da minha performance. Tenho treinado bastante nos últimos três meses, e isso me deixa muito esperançado. O que eu fiz antes de chegar cá me preparou mental e fisicamente

O que mais ele falou?
Temporada de 2024. “Foi um ano de altos e baixos. Cheguei a quase me desclassificar e, depois, cheguei quase a vencer o título do mundo. Para você ver a diferença e o contraste. Mas, agora, a gente inverte o ano, troca os calendários. Eu já treinava bastante, agora, para que eu não deixe dúvidas em momento qualquer, logo… Venho muito muito fisicamente e mentalmente também. Isso faz muita diferença nesse esporte que é individual e só depende de você. Portanto, creio que nos próximos meses teremos grandes desafios, mas estou prestes.”

Escolha de Fiji para as finais de 2025. “É uma vaga que te desafia, dependendo das condições, se tiver um dia grande. Realmente, tem muita ação. Creio que o Finals pode ser um pouco muito positivo se as ondas tiverem boas, isso faz com que o surfe entre em um outro nível. Nos últimos anos, tivemos o Finals na Califórnia, onde houve bastante entretenimento em alguns momentos, mas mudando para Fiji acho que desafia um pouco mais os atletas. Fiji é um lugar que sempre surfei muito muito, tenho alguns bons resultados. Creio que o meu momento não foi o do pretérito, pode ser que seja agora. Tenho me devotado muito mais para a esquerda, onde eu tenho melhorado bastante. Até quando eu vou para a piscina de vaga, surfo mais para a esquerda, porque para a direita eu aprendi a surfar e a minha vida inteira, e o volta já te força a surfar mais para a direita. Portanto quando eu tenho esquerda, realmente eu tento aproveitar ao supremo.”

Leia Também: Fla vê resposta de titulares e pode ter retornos antes da 1ª final no ano