SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou que o país não apoiará o tratado mercantil entre a União Europeia e o Mercosul, finalizado leste mês, a menos que seja ajustado de tratado com as solicitações dos italianos.
“Na privação de um reequilíbrio (dos termos do tratado), a Itália não estará a bordo”, afirmou Meloni ao Parlamento do país nesta terça-feira (17).
A líder italiana, falando antes de uma cúpula da União Europeia em Bruxelas, também pediu uma discussão sobre a verosímil emissão de títulos comuns da UE para financiar os gastos com resguardo.
Antes do pregão do tratado, o governo italiano já havia criticado o projeto e se posicionado ao lado da França e Hungria porquê opositores.
O texto final foi concluído em 6 de dezembro e anunciado na cúpula do Mercosul, em Montevidéu, que teve a participação da dirigente da Percentagem Europeia, a alemã Ursula von der Leyen.
“Esse tratado é a nossa resposta ao crescente isolamento e à fragmentação”, afirmou Von der Leyen em referência às ameaças protecionistas de EUA e China.
O tratado foi discutido por 25 anos e deve envolver um mercado geral de 718 milhões de pessoas em economias que, somadas, chegam a US$ 22 trilhões. Os novos detalhes do que foi consensuado ao longo de extensas negociações ainda serão tornados públicos.
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