O Tropa de Israel assumiu nesta segunda-feira (18) a autoria de um ataque realizado no domingo, em Beirute, que matou quatro pessoas, incluindo Mohamed Afif, principal porta-voz do Hezbollah, grupo xiita libanês. Segundo as Forças de Resguardo de Israel (IDF, na {sigla} em inglês), Afif era responsável por coordenar operações de propaganda e terror psicológico contra Israel.

 

De contrato com o transmitido das IDF, Mohamed Afif mantinha contato direto com altos funcionários do Hezbollah para organizar “atividades terroristas” contra Israel. O tropa israelense também acusou Afif de incitar e glorificar ataques contra o país, além de liderar operações no terreno para promover a campanha de propaganda do grupo.

O Hezbollah confirmou a morte de Afif em um atentado à sede do Partido Socialista Mouro Baath, em Beirute. Segundo o Ministério da Saúde Pública do Líbano, o ataque deixou 14 feridos, incluindo duas crianças, além dos quatro mortos.

Ismail Baghaei, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Irã, condenou a morte de Afif, classificando o bombardeio israelense uma vez que um “ato terrorista”. O Irã descreveu Afif uma vez que a “voz da região libanesa”.

Em seguida o ataque contra Afif, Israel lançou outro bombardeio no oeste de Beirute, matando pelo menos duas pessoas e ferindo outras 22. Segundo o tropa israelense, esses ataques fazem secção de uma campanha mais ampla, iniciada em 23 de setembro de 2024, para neutralizar o Hezbollah. Desde 30 de setembro, uma ofensiva terrestre também está em curso no sul do Líbano.

Israel argumenta que essas operações visam prometer o retorno de moradores do setentrião de seu território, que foram deslocados por mais de um ano devido aos ataques de projéteis lançados pelo Hezbollah.

O Hezbollah faz secção do chamado eixo da resistência, uma confederação de milícias e países sob influência do Irã, que inclui grupos uma vez que milícias xiitas no Iraque, os rebeldes Huthis no Iêmen, e o movimento islâmico palestino Hamas.

A escalada do conflito ocorre no contexto da guerra em Gaza, desencadeada em seguida o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023. Desde portanto, quase 3.500 pessoas já morreram, segundo estimativas, enquanto as tensões se ampliam para outras regiões do Oriente Médio.

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