PEDRO S. TEIXEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O conglomerado de redes sociais Meta anunciou, nesta terça-feira (19), a opção de reiniciar o algoritmo de recomendação de teor do Instagram. A utensílio, ainda em testes, será disponibilizada de forma gradual ao longo das próximas semanas.
A utensílio funcionará para a traço do tempo, os reels (formato de vídeos curtos similar ao TikTok) e a aba “explorar”, que apresenta recomendações de conteúdos audiovisuais. A Meta ainda não detalhou uma vez que será provável acessar a opção.
Segundo a empresa, a medida visa à promoção de uma relação mais saudável dos usuários com a plataforma, em próprio no caso de menores de idade. A Meta sofre críticas da comunidade científica e processos judiciais por supostos danos à saúde mental de jovens.
Nessa novidade solução, a Meta propõe aumentar o controle do usuário sobre a plataforma. “Em poucos toques, você poderá limpar suas recomendações de teor e reencetar do zero”, resume o gigante da tecnologia.
O procedimento, mas, não desativa a perceptibilidade sintético por trás do aplicativo. “Com o tempo, as recomendações voltarão a ser personalizadas e mostrarão novos conteúdos com base nas contas e no teor com o qual você interage”, diz o Instagram. A rede social não oferece a selecção de funcionar em ordem cronológica, uma vez que segmento dos concorrentes.
Durante o processo de reinicialização no algoritmo, o usuário também visualizará todas as contas seguidas e terá a opção de deixar de acompanhá-las.
Com a novidade função, pais, mães e responsáveis poderão “fazer uma faxina” nas redes sociais de menores de idade, “assim uma vez que organizariam as próprias casas”, afirma a empresa.
Outra medida recente da Meta para melhorar a experiência de menores de idade foi permitir o reforço de tópicos de interesse. A empresa cita uma vez que exemplo as palavras-chave “livros, viagens e esportes”, que aumentariam a exposição dos jovens a conteúdos relacionados. A medida, mas, ainda não tem data para chegar ao Brasil.
Em 17 de setembro, a empresa anunciou também uma modalidade de perfil própria para menores de idade, a “Conta de Jovem”. Nessa feitio, a rede terá proteções automáticas e maior supervisão parental para usuários jovens. A previsão de chegada ao Brasil e ao restante da América Latina é para o próximo mês de janeiro, segundo a Meta.
No início do ano, o conglomerado disse que aumentou as restrições em contas de adolescentes nas plataformas que controla, com o objetivo de substanciar a proteção contra publicações consideradas danosas à saúde mental.
A empresa, portanto, passou a ocultar resultados de procura relacionados a suicídio, automutilação ou transtornos alimentares. Os jovens que pesquisam sobre esses tópicos são direcionados a serviços especializados de ajuda.
As iniciativas vêm depois escândalos da Meta envolvendo saúde mental de adolescentes e de processos na Europa, nos Estados Unidos e no Brasil.
O vazamento Facebook Papers, de 2021, por exemplo, indicou que a empresa (portanto chamada Facebook) estava consciente de que o Instagram era potencialmente lesivo para a saúde mental de adolescentes, em próprio meninas.
Ainda segundo as denúncias daquele ano, o conglomerado estaria consciente dos possíveis males da plataforma. A Meta, nos autos de diversos processos, diz que os estudos sobre danos causados pelas redes sociais não conseguem mostrar um nexo causal.