Emmanuely Silva Resende, conhecida porquê Emma Spinner, foi presa na segunda-feira (16), durante uma blitz da Polícia Rodoviária Federalista na BR-262, em Betim, Minas Gerais. O mandado de prisão preventiva foi cumprido em seguida investigações da Polícia Social de Minas Gerais (PCMG), que apontaram o envolvimento da influenciadora em 40 crimes digitais, incluindo roubo, injúrias e ataques religiosos. As investigações, iniciadas em junho, envolveram depoimentos de 24 vítimas e testemunhas.
De convénio com o UOL, Emma utilizava suas redes sociais para extorquir moeda e caluniar pessoas, com ofensas graves que incluíam racismo e discriminação religiosa contra religiões de matriz afrodescendente. Segundo o solicitador Wesley Amaral, “a prática da roubo não exige necessariamente a entrega do moeda; basta a exigência para que o delito se aperfeiçoe”. A influenciadora mantinha vários perfis nas redes sociais, cinco dos quais foram removidos por ordem judicial. Mesmo assim, ela continuava os ataques criando novas contas.
Em novembro, a PCMG solicitou um alerta vermelho à Interpol para prometer sua prisão em qualquer país. A detenção ocorreu durante abordagem de rotina na BR-262, quando Emma foi identificada em um veículo registrado em seu nome. As autoridades também investigam possíveis cúmplices que teriam fornecido informações usadas para ofensas e extorsões.
Com a roboração da denúncia pela Justiça, o caso avanza para a temporada processual. A influenciadora foi encaminhada a uma unidade prisional na região metropolitana de Belo Horizonte. Em suas redes sociais, Emma havia comentado sobre o alerta da Interpol, publicando: “Mentirosos. Caluniadores. Invejosos. Incapazes. Vocês fazem as famílias sofrerem por moeda.”
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