Um estudo realizado no Kaiser Permanente Medical Center, na Califórnia, determinou que a inatividade física está associada a um maior risco de Covid-19 grave. A pesquisa teve em conta 48.440 pacientes adultos que foram diagnosticados com a doença de janeiro a outubro de 2020.
Os investigadores compararam as taxas de hospitalização, admissões nos cuidados intensivos e taxa de mortalidade de pacientes que constantemente inativos, a realizar alguma atividade ou a praticar atividade física de forma consistente.
O estudo enuncia os fatores de risco do Centro de Controlo de Doenças dos Estados Unidos (CDC) para a Covid-19 grave, incluindo idade avançada e comorbidades, como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares – mas salientou a falta de dados sobre o efeito do exercício físico regular nos resultados para a Covid – embora a falta de atividade física seja um fator de risco subjacente para várias doenças. Como explicam os investigadores, faz sentido que a atividade física regular possa mitigar os resultados graves da Covid-19, citando a melhoria da função imunológica, redução da inflamação sistêmica, benefícios para a saúde cardiovascular e mental.
Entre todos os pacientes estudados, os pesquisadores registraram que 8,6% foram hospitalizados, com 2,4% dos admitidos nos cuidados intensivos e 1,6% morreram.
Aqueles que praticavam atividade física regular tiveram menos probabilidade de serem hospitalizados, admitidos nos cuidados intensivos ou morrer, em comparação com aqueles que eram constantemente inativos ou treinavam esporadicamente.
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