O conflito no Oriente Médio continua, com a tensão e o sofrimento na região se intensificando.
Após a ordem de Israel para que mais de 1 milhão de civis no norte da Faixa de Gaza rumassem ao sul, face aos planos de uma ofensiva terrestre, muitos deixaram suas casas e agora procuram refúgio e ajuda.
Os bens essenciais são escassos, a ajuda humanitária não chega e nenhum lugar parece seguro. É esta a realidade da maioria dos palestinos que se abrigam em um acampamento montado em um centro administrado pelas Nações Unidas em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza.
O Egito anunciou ontem um acordo para uma “passagem duradoura” de ajuda humanitária para a Faixa de Gaza através do ponto de Rafah, mas a passagem continua fechada.
A Faixa de Gaza está mergulhada em uma crise humanitária inédita. Israel isolou o enclave, impedindo a entrada de alimentos, água, medicamentos e combustível para seus 2,3 milhões de habitantes, após um ataque ao seu território, em 7 de outubro, pelo Hamas, que fez mais de 1.400 mortos e cerca de 200 reféns.
Após o ataque, a Faixa de Gaza tem sido bombardeada sucessivamente por Israel, matando pelo menos 3.785 palestinos e ferindo mais de 12.493 na sequência dos ininterruptos bombardeios israelenses.
As Nações Unidas e outros grupos humanitários estão pedindo um cessar-fogo imediato para permitir a entrada de ajuda humanitária e a retirada de civis da Faixa de Gaza.
A situação no Oriente Médio é desesperadora e é urgente que a comunidade internacional tome medidas para resolver o conflito e evitar mais sofrimento.