Na última quarta-feira (22), ativistas dos grupos Led By Donkeys, do Reino Uno, e Núcleo de Formosura Política, da Alemanha, projetaram uma imagem de Elon Musk com o braço estendido ao lado da vocábulo “heil” na frontaria da fábrica da Tesla em Berlim. A ação, realizada em um prédio de nove metros de profundeza, incluiu também as palavras “boicote” e o logotipo da Tesla, formando frases uma vez que “heil Tesla” e “boicote Tesla”. Segundo o jornal Telegraph, a projeção ainda exibiu tuítes de Musk que expressam base ao partido de extrema-direita teuto Alternative für Deutschland.

 

O gesto de Musk durante a posse do ex-presidente Donald Trump, no dia 20 de janeiro, também gerou controvérsias. O empresário foi filmado dando dois tapas no peito e levantando o braço estendido, movimento que foi comparado à saudação nazista. Publicações uma vez que o israelense Jerusalem Post questionaram: “Elon Musk fez Sieg Heil na posse de Trump?”, enquanto o Haaretz descreveu o gesto uma vez que uma saudação fascista associada ao regime nazista. Musk negou qualquer intenção de conotação nazista.

Em resposta, líderes e organizações repudiaram a verosímil relação do gesto com ideologias extremistas. “Todos podem proferir o que quiserem, mesmo que sejam bilionários. O que não aceitamos é se isso for concordar posições de extrema direita”, afirmou Olaf Scholz, chanceler teuto. Musk não se pronunciou sobre as projeções ou as acusações relacionadas aos seus atos.

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