A Secretaria de Segurança de Hong Kong informou ao jornal South China Morning Post que está adotando medidas mais rigorosas para regulamentar o chegada ao etomidato, substância química que só pode ser prescrita por profissionais de saúde.
Um porta-voz explicou que os novos protocolos incluirão maior controle sobre o armazenamento da droga, além de exigências mais rigorosas para documentação e manuseio. O etomidato, um anestésico de curta duração dirigido por via intravenosa, é amplamente utilizado em emergências médicas, anestesias, cirurgias e cuidados intensivos.
Em outubro, o secretário de Segurança de Hong Kong, Chris Tang Ping-keung, anunciou que o etomidato será incluído na lista de produtos perigosos com restrições até o início de 2025. Atualmente, a posse ou venda proibido da substância pode levar a dois anos de prisão e multa de 100 milénio dólares de Hong Kong (aproximadamente R$ 63 milénio). Penas mais severas, uma vez que sete anos de prisão e multas de até um milhão de dólares de Hong Kong (muro de R$ 630 milénio), são previstas para o uso proibido da droga, enquanto o tráfico ou importação pode resultar em prisão perpétua.
Em Macau, região vizinha, as autoridades também prometem revisar a legislação para alinhar o controle do etomidato com padrões internacionais. A preocupação aumentou em seguida o primeiro caso de “petróleo espacial” – nome popular para a droga – ser identificado em uma escola sítio, em outubro de 2023. A Polícia Judiciária de Macau já registrou quatro casos relacionados ao narcótico, incluindo cápsulas para cigarros eletrônicos vindas da China continental. Conhecida uma vez que “droga zumbi”, o etomidato pode ocasionar sérios danos físicos e mentais, uma vez que submissão, convulsões, perda de memória, inconsciência e até a morte. Em novembro, autoridades de Hong Kong investigaram suspeitas de que pelo menos três mortes estão relacionadas ao “petróleo espacial”.
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