Jack Hamlin é um herói da II Guerra Mundial que guarda, na memória, uma paixão de juventude. Aos 99 anos conheceu a família de Jacqueline, a enfermeira francesa que lhe conquistou o coração quando tinha 22 anos.
A chegada às praias da Normandia, em 1944, numa invasão bem-sucedida dos Aliados para derrotar a Alemanha nazista, não se desvanece da memória deste veterano norte-americano. Cerca de seis meses depois do desembarque na Praia de Omaha, Jack conheceu duas enfermeiras, em Cherburgo, num jantar de Natal. Uma delas era Jacqueline.
Assim que os seus olhos avistaram Jacqueline, Jack teve “um fraquinho por ela”. E não foi o único, já que o seu comandante também se enamorou pela enfermeira francesa.
Porém, nessa noite, os planos de conquista de Jack tiveram de ficar em segundo plano, já que o SS Leopoldville – um navio de passageiros que foi convertido para navio de tropa na II Guerra Mundial – foi torpedeado por um submarino alemão. Neste ataque que causou cerca de 800 mortes, Jack Hamlin salvou muitas vidas, o que lhe valeu uma das mais altas condecorações.
O ataque não o fez esquecer da enfermeira que conheceu naquele jantar e, depois, conseguiu ter autorização do comandante para fazer um jantar romântico numa barcaça. O que se passou nos meses seguintes ficou no ‘segredo dos deuses’, mas sabe-se que o norte-americano teve de regressar aos EUA seis meses depois. Na bagagem, levou a fotografia de Jacqueline, que guarda até hoje e esta história de amor foi agora narrada por uma das netas da enfermeira ao Le Point.
Segundo o meio de comunicação, numa das visitas à Normandia, em 2014, Jack conheceu Alice Fernandez, da associação The Guardians of Memory, que tem como objetivo preservar as memórias da presença norte-americana. Foi então que Alice viu a fotografia de Jacqueline e decidiu procurá-la, pese embora soubesse apenas que esta teria vivido em Courbevoie, Paris.
A investigação surtiu efeitos e Alice conseguiu pôr Jack em contacto com a família do seu amor de juventude.
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