O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou o compromisso de apoiar a reindustrialização do País durante participação em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) que celebrou o Dia da Indústria.
“Queremos apoiar a indústria, sabemos o papel da indústria no desenvolvimento”, declarou Haddad em discurso no encerramento do evento, que também contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.
Dirigindo-se ao presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, o ministro assinalou que o plano apresentado pela entidade para adensar o setor industrial também é o plano de governo.
Na mesma linha, Alckmin disse que fortalecer o setor é “fundamental”, já que a indústria paga os melhores salários e agrega valor aos produtos nacionais. O vice-presidente, que também é ministro da Indústria, salientou aos empresários da indústria paulista que a Lei de Garantias pode derrubar custo do crédito, agradecendo, nesse ponto, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por ter designado um relator ao projeto.
Arcabouço fiscal
O ministro Fernando Haddad também fez na Fiesp comentários sobre a aprovação com folga na Câmara do novo marco fiscal. Em relação à votação na noite de terça-feira, o titular da Fazenda fez um afago ao presidente da Câmara, Arthur Lira, pela “liderança” na aprovação da regra substituta do teto de gastos. Segundo ele, o marco fiscal garante reposição de 100% de verbas da educação desviadas para outros fins.
Em mais um apelo pela harmonização nas políticas fiscal e monetária, Haddad citou também a “exigência” de seu ministério e o Banco Central (BC) andarem “de mãos dadas” para o Brasil voltar a crescer.
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