“Hoje, sabe-se que engravidar entre os 35 e os 39 anos aumenta a probabilidade de gravidez gemelar, independentemente de se tratar de uma gravidez normal ou de uma gravidez resultante de uma técnica de apoio à fertilidade (procriação medicamente assistida).” Quem o diz é Joana Goulão Barros, especialista em ginecologia-obstetrícia.
Por outro lado, “as técnicas de apoio à fertilidade, tiverem sido implantados na mulher dois embriões”, também são fator de risco para a gravidez gemelar. Já em termos de origem étnica, também há algumas variações. “Em mulheres de etnia africana a gravidez gemelar ocorre em cerca de 5% das gestações; já nas mulheres caucasianas, essa ocorrência baixa para 1%.”
A médica sublinha ainda que fala-se num fator hereditário, “mas não há evidência de que que ele tenha uma grande preponderância”. “Há histórias familiares onde se relata a existência de gêmeos em diferentes gerações. E, de fato, se há gêmeos na família, a probabilidade de gravidezes gemelares aumenta, mas não muito.”
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