SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O clérigo turco Fethullah Gulen morreu no domingo (20) aos 83 anos, anunciaram aliados. Ele era considerado um rival do presidente Recep Tayyip Erdogan.
Governo turco tratava Gulen uma vez que terrorista. Ele foi indiciado de liderar uma tentativa de golpe em 2016. Na ocasião, soldados tomaram aviões de guerra, tanque e helicópteros na tentativa de tomar o poder. Murado de 250 pessoas morreram.
Gulen sempre negou envolvimento no golpe. Ele vivia em um exílio autoimposto nos Estados Unidos desde 1999.
Ele é sabido por fundar o Hizmet, um poderoso movimento islâmico na Turquia e em outros países. Em seguida a tentativa de golpe, Erdogan prometeu terminar com a influência de Gulen na Turquia e chamou os integrantes do Hizmet de traidores. nesta segunda-feira (21), uma poder turca afirmou que o país continuaria a combater o grupo.
“A regra da nossa país na luta contra o terrorismo continuará, e a notícia de sua morte nunca nos levará à complacência”, disse o ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan.
A culpa da morte não foi divulgada. Herkul, um site que publica os sermões de Gulen, disse no X que ele estava internado em um hospital nos Estados Unidos.
Gulen e Erdogan eram aliados até 2013. A relação começou a se inutilizar quando uma investigação sobre prevaricação se aproximou de ministros e autoridades ligados a Erdogan. O governo turco diz que as investigações foram lideradas por promotores e policiais que fazem segmento do Hizmet.
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