Governo oficializa reajuste salarial de servidores federais enquanto aguarda votação do Orçamento

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) publicou a medida provisória que reajusta o salários dos servidores do poder publico federalista.

 

A medida, que terá um impacto de R$ 17,9 bilhões em 2025, havia sido anunciada na última segunda-feira (30) pela ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, e foi oficializada no Quotidiano Solene da União de terça-feira (31).

O montante já está previsto na proposta de Orçamento de 2025 que o governo enviou ao Congresso Pátrio, mas o texto ainda não foi votado pelos parlamentares.

O primeiro reajuste já vale a partir de janeiro 2025 e será pago de forma retroativa quando o Orçamento for sancionado. Uma segunda parcela está prevista para abril de 2026.

Considerando o amontoado desde 2023 até o próximo reajuste, o aumento médio para as carreiras será de 27% em três anos.

A medida provisória incorpora 38 acordos negociados com as categorias ao longo do ano pretérito e cria duas novas carreiras no funcionalismo público. Segundo o ministério da Gestão e Inovação, não haverá impacto orçamentário, pois serão utilizados cargos vagos e obsoletos.

Do impacto de R$ 17,9 bilhões para 2025, R$ 16,2 bilhões afetam o resultado primordial das contas públicas. O restante se refere a despesas financeiras, porquê taxa patronal da União para o regime de previdência dos servidores.

Já a parcela de 2026 deve custar R$ 8,5 bilhões, sendo R$ 8 bilhões com impacto no resultado primordial.

Com o reajuste, secretários-executivos, diretores-presidentes de agências reguladoras e o presidente do Banco Medial, por exemplo, passam a receber tapume de R$ 30 milénio por mês -aumento de tapume de 60% na confrontação com os quase R$ 19 milénio anteriores.

Uma das novas carreiras será focada no desenvolvimento das políticas de justiça e resguardo. A segunda será voltada ao desenvolvimento socioeconômico.
Cada uma terá 750 cargos, com remuneração entre R$ 9.711 e R$ 21.070 mensais. Ao todo, o governo vai transformar 14.989 cargos vagos e obsoletos em 15.670 cargos novos.

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