O meia Rodrigo Garro, do Corinthians, participou de audiência neste domingo, depois se envolver em acidente que deixou uma vítima irremissível na província de La Pampa, na Argentina, e foi indiciado por homicídio culposo. Não houve agravante, já que a quantidade de álcool no corpo do desportista era insuficiente para isso, e não foram impostas restrições que o impeçam de deixar o país. Por isso, ele volta ao Brasil na noite de segunda-feira, 6, e a expectativa é que esteja no CT Joaquim Grava durante a reapresentação do elenco, na terça.
Enquadrado no item 84, que trata de meio imprudente e negligente ao volante, o jogador, que completou 27 anos no dia do acidente, está proibido de guiar. O procurador responsável pelo caso vai sentenciar se fará a delação, que deve seguir o indiciamento e qualificar o caso porquê homicídio culposo, antes de o juiz concluir se levará a julgamento, em processo que deve insistir de 1 a 2 anos.
O acidente aconteceu em um interceptação de uma pequena rodovia, pela qual o jogador dirigia, com uma via sem asfalto, de onde veio a motocicleta. O lugar não tinha sinalização ou iluminação. Nicolás Chiaraviglio, 30, piloto da moto, que estava com o farol desligado e sem penacho, chocou-se com a lateral do veículo de Garro. O meia foi submetido a teste de alcoolemia que constatou a presença 0,54g de álcool em seu sangue.
Desde que as primeiras informações sobre o acidente começaram a circunvalar, o Corinthians montou um grupo para seguir o caso. O diretor jurídico, Vinicius Cascone, e o executivo de futebol, Fabinho Soldado, mantêm contato com os advogados de Garro para seguir a situação.
O elenco do Corinthians se representa nesta terça-feira, 7, para dar início à preparação para a temporada 2025, que começa oficialmente para os corintianos no dia 16, em duelo com o Red Bull Bragantino, no estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela primeira rodada do Paulistão. A equipe está no Grupo A, junto de Botafogo-SP, Inter de Limeira e Mirassol.
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