LIVIA CAMILLO
SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – António Oliveira voltou a falar sobre as dificuldades que enfrentou no comando técnico do Corinthians. No último sábado (21), o português participou da despedida do ex-volante Paulinho no Canindé e, em conversa com jornalistas depois a partida, criticou a falta de oportunidade de substanciar o time antes de ser desligado.
António foi enfático ao ressaltar que “roeu o osso” no Corinthians. O técnico teve um elenco restringido à disposição até o meio temporada e foi despedido com a equipe na zona de rebaixamento do Campeonato Brasílio, em julho.
Posteriormente a saída do treinador português, o Timão foi ao mercado e contratou nove reforços, sendo que seis que chegaram à titularidade. Na visão de António, se ele tivesse o mesmo investimento em suas mãos, também teria bons resultados ao termo da temporada.
“Não é preciso saber muito de futebol para nós percebermos isso. Se os jogadores vieram, era porque era necessário, e isso já estava identificado mesmo. Já disse o mais importante e mais uma vez eu digo: fui a pessoa certa no momento mais reptador da história do Corinthians. Evidentemente vivemos isso, porque foi o caminho das pedras que eu disse que viveríamos. E sempre disse que eu não estava ali para roer o osso para outro ir lá e consumir a mesocarpo”, disse António Oliveira, ex-técnico do Corinthians, em zona mista.
RETORNO EM BREVE AO FUTEBOL
Sem clube desde que deixou o Timão, António chegou a conversar com o Santos, mas as negociações não avançaram. O Vasco também chegou a sondar o português, mas optou por fechar com Fábio Carille.
A verdade é que o treinador não tem pressa, apesar de prometer retornar “em breve”. A paciência tem um motivo: ele aguarda uma proposta interessante para fazer seu retorno ao futebol com um projeto de potencial em mãos.
“Tenho me oferecido oriente tempo para examinar projetos. O António vai voltar em breve, tem algumas pessoas, algumas propostas, está analisando para dar continuar àquilo que eu acho que é o melhor para o meu porvir”, disse António Oliveira.