Câmeras da cidade de Paris registraram o fotógrafo mineiro Flávio de Castro Souza, sumido desde o dia 26 de novembro, nas margens do Rio Sena, mas não esclareceram o que aconteceu com ele depois, segundo afirma Carolina Castro, sua prima, em postagem nas redes sociais.
A advogada compartilhou nos últimos dias de 2024 atualizações sobre o caso, que é investigado pela polícia francesa.
Segundo Carolina, conforme informações reportadas à mãe de Flávio pelas autoridades, foram analisadas imagens das câmeras próximas ao lugar onde o celular do fotógrafo foi encontrado, mostrando que ele próprio deixou o objeto em um vaso de vegetalidade.
Posteriormente, o brasílio se dirigiu para uma das margens do Sena, onde permaneceu por qualquer tempo, que não foi precisado.
Segundo Carolina, a câmera de monitoramento urbano captou o lugar onde ele estava, mas, por realizar um giro de 360 graus, o perdeu de vista. Quando a câmera voltou a focalizar o mesmo ponto, o brasílio não estava mais lá. A estudo de imagens de outras câmeras do entorno não detectou outras imagens de Flávio.
“Não temos uma certeza, uma epílogo. Nesse momento, temos de entregar para Deus, para que ilumine as autoridades, para que a gente tenha uma solução”, disse a prima do fotógrafo. “Espero realmente que a gente tenha uma notícia boa, porque a gente ainda tem esperança. As autoridades estão diligenciando para tentar achá-lo. Diante desses fatos que falei para vocês, a gente fica muito mais apreensivo, mas o que nos resta é esperar”.
Relembre o caso
O fotógrafo estava em Paris desde o início de novembro para realizar um trabalho. Ele tinha voo de volta para o Brasil marcado para 26 de novembro e chegou a fazer o check in online.
Na manhã daquele dia, segundo informações de amigos, ele teria tombado acidentalmente no Sena. A queda na chuva, segundo eles, aconteceu quando o brasílio estava na Ilhota dos Cisnes, ponto turístico que fica no meio do rio, sob a Ponte de Grenelle.
Flávio foi socorrido e levado para o Hospital George Pompidou, o mais próximo do lugar da queda. Ele recebeu subida seis horas depois, mas perdeu o voo.
Depois perder o voo, ele avisou aos amigos que iria à administradora do apartamento, na Rue des Reculettes, para prorrogar a estadia por mais um dia.
A empresa confirmou ter recebido o fotógrafo, que ainda estava com as roupas molhadas. Depois disso, ele não fez mais contato.
O celular de Flávio foi encontrado em um vaso de flores na frente de um restaurante.