O estilo surfista, o sorriso natural e os golpes fortes do fundo de quadra não são as únicas características que aproximam João Fonseca de Gustavo Kuerten. A mais novidade esperança do tênis brasiliano quer seguir os passos do tricampeão de Roland Garros n o horizonte. “Quero ser número 1 do mundo”, disse o tenista de 18 anos, em entrevista ao Estadão.
O jovem carioca está prestes a fechar sua primeira temporada entre os profissionais, posteriormente luzir no juvenil, com a liderança do ranking, o título do US Open da categoria e o troféu da Despensa Davis Junior. Sua última “missão” em 2024 é o Torneio Next Gen, que reúne os oito melhores do mundo até 20 anos. Mais jovem da turma, Fonseca estreará logo no primeiro dia, nesta quarta-feira, a partir das 14h30 (de Brasília), contra o gaulês Arthur Fils.
Independente do resultado que obter em Jeddah, na Arábia Saudita, Fonseca tem motivos para festejar. Ele começou a se sobresair neste ano ao vencer duas partidas seguidas no Rio Open – uma delas justamente sobre Fils, seu competidor desta quarta, com recta a um 6/0 no placar. O bom desempenho no saibro carioca fez o jovem lucrar oportunidades em torneios maiores, porquê o Masters 1000 de Madri, onde venceu na estreia.
Enquanto desbrava as competições mais prestigiadas, ele alternava boas performances em torneios de nível Challenger, logo aquém dos ATPs, com vitórias em série e seu primeiro título, em julho. Também se destacou na Despensa Davis em seu primeiro ano porquê titular da equipe brasileira, somando duas vitórias decisivas.
“Acho que, porquê tudo na minha curso, as coisas acontecem muito rápido. Depois do Rio Open, tudo mudou e eu fui aproveitando as oportunidades, mas sem pensar em um objetivo de ranking, mas em evoluir e aprender neste ano”, contou Fonseca à reportagem, atual 145º do mundo – é o terceiro melhor brasiliano do ranking.
O giro profissional trouxe maiores exigências ao brasiliano. “É uma mudança muito grande trespassar do giro juvenil, apesar de no ano pretérito eu estar jogando alguns profissionais. A intensidade é dissemelhante e, por isso, um dos grandes pontos do ano foi focar no desenvolvimento físico”, destacou.
Ao mesmo tempo, Fonseca elege a “maturidade” porquê um dos seus maiores aprendizados em seu primeiro ano completo na vida profissional. “Aprendi a encarar o giro porquê profissional e a aproveitar as oportunidades”, disse o carioca, que não se dá por satisfeito. “A gente precisa sempre evoluir em todos os aspectos. Acho que ao longo do ano melhorei meu saque, evoluí no vista físico, mas sempre tem o que crescer.”
O tenista de 18 anos tem com uma de suas maiores inspirações Guga Kuerten, o primeiro brasiliano a liderar o ranking da ATP. “O Guga é uma grande inspiração, não só no tênis, mas nos outros esportes. Ele tem muito carisma, alegria e é onde eu quero chegar: número um do mundo”, comentou Fonseca, que também tem Beatriz Haddad Maia porquê referência. “A Bia sempre me manda mensagem me motivando. A resiliência dela mental também é uma grande inspiração.”
NEXT GEN
A última paragem do ano apresentou um repto para o brasiliano. Estreante no torneio, que reproduz o formato do ATP Finals, Fonseca se considera um “azarão” na competição já vencida pelo italiano Jannik Sinner, atual número 1 do mundo, e pelo espanhol Carlos Alcaraz, ex-líder do ranking.
“Fazer secção desta novidade geração e estar entre os oito melhores sub-20 do mundo é muito lítico. Quer expor que você está no caminho perceptível. Sei que peguei um grupo duro, mas na verdade qualquer um que eu pegasse seria difícil. Sou o mais novo daqui e também entrei em oitavo, sou o ‘azarão’ dos classificados”, analisou o brasiliano.
Depois de enfrentar Artur Fils, o mais muito ranqueado do torneio (20º do mundo), Fonseca vai encarar o americano Learner Tien (122º) e o checo Jakub Mensik (48º). Os dois melhores desta chave avançarão às semifinais.
“É entrar sem pressão e eu palato de jogar sem pressão. Logo é fazer o que sei fazer de melhor. Consegui fazer bons treinos cá em Jeddah e agora é aproveitar o momento e a oportunidade de estar cá. Vai ser difícil, mas também vai ser jocoso”, projetou o carioca.
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