A mediana do relatório Focus para o IPCA de 2024 subiu de 4,39% para 4,50%, exatamente no teto da meta de inflação. Um mês antes, ela estava em 4,35%. Considerando exclusivamente as 102 projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a estimativa intermediária passou de 4,45% para 4,54% – já supra do limite superior do meta.
A mediana para a inflação de 2025 oscilou de 3,96% para 3,99%, mais próxima do teto, de 4,50%, do que do núcleo, de 3%. A partir do ano que vem, a meta será contínua, apurada com base no IPCA amontoado em 12 meses. Se ele permanecer supra ou inferior do pausa de tolerância por seis meses consecutivos, o Banco Meão perderá a meta.
Considerando as projeções atualizadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana para o IPCA de 2025 passou de 3,94% para 4,0%.
As medianas para os horizontes mais longos permaneceram descoladas da meta, em 3,60% para 2026 e 3,50% para 2027. O Comitê de Política Monetária (Copom) considera o primeiro trimestre de 2026 porquê horizonte relevante da política monetária, no cenário com a taxa Selic do Focus e dólar começando em R$ 5,60 e evoluindo conforme a paridade do poder de compra (PPC).
Também no cenário de referência, o Banco Meão espera que o IPCA termine 2024 em 4,30% e desacelere a 3,70% em 2025.
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