A direção do Flamengo descartou alongar Bruno Henrique apesar da investigação que apura provável caso de manipulação de resultados. No início desta terça-feira, agentes da Polícia Federalista cumpriu mandados de buscas e consumição em endereços relacionados ao jogador do time carioca.
“O desportista segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte”, informou o clube, em expedido. O time rubro-negro enfrentará o Cruzeiro nesta quarta, pelo Brasileirão.
Nesta terça, o atacante esteve no CT Ninho do Urubu para participar normalmente do treino. “O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas”, registrou o clube em expedido.
“O Clube ainda não teve entrada aos autos do sindicância, uma vez que o caso corre em sigilo de Justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará totalidade suporte ao desportista Bruno Henrique, que desfruta da nossa crédito e, porquê qualquer pessoa, goza de presunção de inocência.”
A operação é realizada pela Polícia Federalista e pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. Nesta manhã, agentes cumpriram mandados de buscas e consumição em endereços relacionados ao jogador em cinco cidades, incluindo no Ninho do Urubu. A assessoria do jogador afirmou que ele não vai se manifestar no momento.
A operação Spot-fixing apura provável manipulação do chamado “mercado de cartões”. O jogo investigado é uma partida ocorrida em novembro de 2023, pelo Brasileirão, não identificada pela PF. O nome é relacionado à prática de atividade ilícito em uma partida, mas que não se relaciona com o resultado.
Bruno Henrique se tornou escopo da operação ao receber cartões na partida do Flamengo contra o Santos no dia 1º de novembro. Ele levou amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por falta em Soteldo. Em seguida, reclamou com o louvado Rafael Rodrigo Klein, levou o segundo amarelo, seguido de um vermelho.
STJD
No mesmo expedido, o clube carioca informou que Bruno Henrique foi escopo de uma investigação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em situação relacionada ao cartão amarelo daquela partida do Brasileirão de 2023. O Flamengo, no entanto, não deu detalhes sobre o caso.
“O Flamengo esclarece, por termo, que houve uma investigação no contextura desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem porquê declarar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação”, registrou o clube.
MINISTÉRIO PEDE “MÁXIMO RIGOR”
Também em expedido, o Ministério do Esporte pediu “supremo rigor” na investigação realizada pela PF e Ministério Público. “O Ministério do Esporte acompanha e apoia as recentes investigações envolvendo o desportista Bruno Henrique e reforça seu compromisso com a integridade e transparência no esporte brasílico. Ações que comprometem a moral esportiva são crimes inaceitáveis e devem ser apuradas com o supremo rigor, em saudação ao público, aos atletas e à credibilidade do esporte”, registrou a pasta.
O ministério citou a Lei Universal do Esporte, sancionada em junho de 2023, ao lembrar que desde o ano pretérito o País conta com legislação para casos de manipulação de resultados no esporte.
“Defendemos a emprego da Lei Universal do Esporte em todos os casos de manipulação e irregularidades, assegurando que o resultado das competições reflita unicamente o préstimo e o esforço dos atletas. Um envolvente esportivo justo e íntegro é precípuo para a construção de uma sociedade que valorize o esporte porquê instrumento de desenvolvimento e cidadania.”
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