Fla volta a ter psicólogo e quer reformular setor na base e no profissional

(UOL/FOLHAPRESS) – O Flamengo iniciou na segunda-feira (6) uma novidade período no dia a dia do futebol. Com uma reformulação universal no departamento médico, o clube voltou a ter um psicólogo na percentagem técnica permanente do time profissional depois de seis anos. A gestão de Rodolfo Landim entendeu desde o princípio não ser necessário um nome para o setor.

 

O Flamengo contratou Paulo Ribeiro, que estava no Botafogo vencedor da Libertadores e do Brasílio. Ele trabalhou ativamente com o técnico Arthur Jorge e pretende replicar esse padrão no Flamengo.

Paulo já trabalhou no clube rubro-negro entre 1990 e 2011. O psicólogo esteve no Ninho do Urubu para finalizar os trâmites burocráticos e assume uma vez que head de psicologia. Ou seja, chega para liderar uma mudança no setor, ermo nos últimos seis anos. Ele ainda irá ao CT nos próximos dias para se inteirar das situações antes de dar início ao trabalho. No dia 8 terá o primeiro contato com o grupo principal e nos próximos dias terá a definição se vai para a pré-temporada.

Ele será o responsável por estruturar o time profissional e as categorias de base. Paulo Ribeiro vai trabalhar também com o time principal no dia a dia. O objetivo é que todos adotem uma mesma metodologia em todas as áreas e categorias.

O Flamengo está reformulando diversos setores, entre eles o departamento médico. A teoria é não só prevenir lesões e melhorar a secção física uma vez que também levar de volta ao clube o foco ao lado mental. Quem lidera essas mudanças no Ninho do Urubu é José Boto, diretor de futebol do clube.

REFORMULAÇÃO

Boto vê uma vez que fundamental a presença de um psicólogo no departamento e pediu isso a Bap. O português valoriza a atuação profissional para a adaptação de jogadores e também para o desvelo pessoal de cada um.

A gestão Landim demitiu o psicólogo Alberto Figueiras em fevereiro de 2019, logo depois de assumir. Ele fazia secção de um Meio de Primazia e Performance implementado pelo clube em 2016, que envolvia competências técnico-tática, físico-fisiológica e mental-emocional.

O Flamengo, portanto, optou por nunca repor e entendeu que não era necessário, mas foi questionado várias vezes sobre o tema. Atletas que sentissem a urgência poderiam procurar comitiva de maneira individual, até mesmo bancados pelo próprio clube. O entendimento era de que um psicólogo só seria necessário em casos emergenciais, não no dia a dia.

Alguns treinadores levaram nas comissões um mental coach exclusivamente. Foi o caso de Jorge Jesus, por exemplo.

Durante esses seis anos, vários atletas buscaram psicólogos por conta própria. Arrascaeta, por exemplo, já gravou vídeos para as redes sociais falando sobre a valor que a terapia teve no desenvolvimento dele. Michael foi outro a buscar ajuda quando iniciou a luta contra a depressão em 2020. Na base esse comitiva existe e é obrigatório.

O departamento médico será liderado por José Luiz Runco. Marcio Tannure foi destituído nos últimos dias e o Flamengo terá uma reformulação. Runco vai indicar vários profissionais de crédito para o futebol e outros esportes também.

Runco já esteve no Ninho do Urubu ao lado de vários dos profissionais nesta segunda. O trabalho dos novos profissionais do Flamengo começou oficialmente neste dia 6.

Leia Também: Djokovic confessa conviver com um ‘trauma’ toda vez que desembarca na Austrália