Lidar com pessoas que se fazem de vítima pode ser uma experiência extremamente desgastante. Esse comportamento pode ter raízes em traumas passados ou em uma busca por atenção e poder. Conviver com essa pessoa pode ser emocionalmente exaustivo e impactar negativamente o humor e o bem-estar daqueles que convivem com ela.
Para reconhecer um vitimista, é preciso prestar atenção em seu comportamento e reação às situações. A pessoa que se faz de vítima tende a culpar os outros por seus problemas, não assumindo responsabilidades por suas escolhas e ações. Segundo a psicóloga Ana Carolina Costa, em entrevista à Revista Cláudia, “a pessoa que se faz de vítima geralmente tem uma visão muito negativa de si mesma e dos outros, e tende a dramatizar as situações”.
Outro sinal de que alguém está se fazendo de vítima é quando ela constantemente se queixa de sua vida e exige a atenção dos outros. Como explica a coach organizacional Susana Falchi, em artigo para o site da Revista Exame, “a pessoa que se faz de vítima pode utilizar estratégias de manipulação, como chorar, falar de seus problemas de forma exagerada ou fazer com que os outros sintam pena dela”. Essas estratégias podem ser usadas para chamar a atenção e ganhar poder sobre os outros.
Conviver com um vitimista pode ser desafiador, pois eles têm dificuldade em lidar com críticas e feedbacks, podendo reagir de forma defensiva ou agressiva. Como aponta a psicóloga clínica Vanessa Kuczynski, em entrevista à Revista Crescer, “o vitimista tende a não aceitar críticas e a se sentir ofendido quando alguém tenta confrontá-lo”. Esse comportamento pode dificultar ainda mais a comunicação e a convivência saudável com a pessoa.
Para lidar com uma pessoa que se faz de vítima, é importante abordar a situação com cuidado e buscar ajuda profissional, se necessário. É fundamental também definir limites claros em relação ao comportamento do vitimista e ter um diálogo franco com ele. Compreender que o comportamento da pessoa não é pessoal e que ela precisa de ajuda é fundamental para lidar com a situação. Como disse a escritora americana Maya Angelou, em entrevista ao jornal britânico The Guardian: “As pessoas vão esquecer o que você disse, as pessoas vão esquecer o que você fez, mas as pessoas nunca esquecerão como você as fez sentir”.
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