SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – A Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de SP) diz que vai processar a Enel por prejuízos causados pelo apagão que atinge a capital e a região metropolitana. Murado de 900 milénio clientes continuam sem luz pelo terceiro dia contínuo.
Federação diz que bares e restaurantes estão impossibilitados de funcionar desde sexta (11), quando uma chuva repentina causou um apagão em vários pontos de São Paulo. A Fhoresp representa mais de 502 milénio estabelecimentos e diz que 50% estão na região afetada.
Prejuízo deve ser pior neste término de semana, quando a movimentação em endereços gastronômicos chega a triplicar, segundo dados da Fhoresp. A Enel não deu um prazo para o religamento totalidade do serviço, mas alguns clientes foram informados que a luz só será restabelecida na segunda (11).
Primeira ação será notificar a Enel, diz a Fhoresp. Depois, a federação vai mediar ações individuais de seus associados na Justiça. A Fhoresp defende que a medida é necessária, “tendo em vista os danos milionários”.
“Não é só o dia não faturado. Além do bar e do restaurante não conseguirem terebrar as suas portas, estes estabelecimentos também não têm porquê acondicionar matéria-prima. Os produtos perecíveis estão estragando. É um prejuízo terrível”, afirmou o diretor-executivo da Fhoresp, Edson Pinto. “Quem é que paga o prejuízo?”.
O último apagão em São Paulo causou um prejuízo de R$ 500 milhões ao setor, de convenção com cálculos da Fhoresp. Em novembro de 2023, um temporal deixou 2,5 milhões de pessoas no escuro em todo o estado.