SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – O corpo de Ney Latorraca, que morreu aos 80 anos nesta quinta-feira (26), será velado no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (27).
A cerimônia de despedida no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Cinelândia, região mediano da cidade, acontece das 10h30 às 13h30.
Na sequência, às 15h, o corpo será levado para cremação. Essa lanço será restrita à família.
HISTÓRICO DE SAÚDE
A pretexto da morte foi uma sepse pulmonar depois o agravamento do cancro de próstata, com o qual foi diagnosticado em 2019.
Ao receber o primeiro diagnóstico, Ney passou por uma cirurgia de remoção da próstata. A doença voltou em agosto deste ano, já com metástase. Houve o tratamento inicial, porém sem sucesso.
CARREIRA
Antonio Ney Latorraca nasceu em Santos, São Paulo, no dia 25 de julho de 1944. Era fruto de artistas, Alfredo, cantor e crooner de boates, e Tomaza, corista.
Com unicamente 6 anos, fez participações na Rádio Record. Aos 19, passou em seu primeiro teste e fez “Pluft, o Fantasminha”, de Maria Clara Machado.
Durante a dezena de 1970, atuou em vários espetáculos, entre eles: “Hair” (1970), “Jesus Cristo Superstar” (1972), “Bodas de Sangue” (1973) e “A Mandrágora” (1975).
Paralelo à curso de ator, trabalhou em loja de roupa feminina, foi vendedor de pedras semipreciosas e funcionário de um banco.
Ney Latorraca passou pela TV Tupi, TV Cultura, depois pela TV Record, onde trabalhou por cinco anos.
IDA PARA A GLOBO
Sua estreia na TV Orbe aconteceu em 1975 na romance “Escalada”, onde interpretou Felipe, que não falava. “Ele só balançava a cabeça. E o que aconteceu? Um mês depois que a romance estreou, o personagem fazia tanto sucesso que todo mundo queria saber quem era aquela pessoa jogada pelos cantos, muda”, disse Ney ao Memória Orbe.
Depois do sucesso porquê Felipe, Ney assinou um contrato de dois anos com a emissora. Emendou com “Estúpido Cupido” (1976), porquê Mederiquis. Aos 33 anos, Ney viveu um jovem de 17, que só se vestia de preto e pilotava a lambreta Brigite.
Em 1984, atuou em “Anarquistas, Graças a Deus”, uma de suas minisséries preferidas. “Eu fiz um baita sucesso, fui revestimento de todas as revistas. Todo mundo amava”, disse ele.
Além das diversas novelas, minisséries e também filmes no cinema, experimentou um treino dissemelhante com “TV Pirata”, em que encarnava Barbosa.
Era um velho tarado, de cabeça branca, com um pouco de ponta. Mas eu comecei a aumentar o ponta, tanto que, meses depois, só dava Barbosa e todo mundo imitava. Foi um baita sucesso.Ney Latorraca ao Memória Orbe.
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