SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A disparada na demanda por testes de Covid-19 e de Influenza, impulsionada pelo avanço da gripe e da ômicron, já leva os fabricantes dos exames a reavaliar a produção.
O número de exames rápidos realizados em farmácias saltou de um patamar de 10 mil para mais de 31 mil entre os dias 1° e 29 de dezembro no monitoramento da Abrafarma (associação que reúne as grandes redes de drogarias). O total de positivos foi de 524 para 5.334 no período.
Além do varejo farmacêutico, a demanda sobe em hospitais, clínicas e laboratórios, mas também avança a procura de empresas, preocupadas com a testagem de funcionários.
Na Eco Diagnóstica, a produção deve dobrar nas próximas semanas, para 80 mil testes diários. A empresa abriu um turno a mais de funcionários para não atrasar as entregas, segundo Vinicius Pereira, presidente da empresa.
No pico da pandemia, entre janeiro e março de 2021, a Eco Diagnóstica diz que chegou a vender 100 mil testes para Covid por dia.
A fornecedora MedLevensohn, que também registra o aquecimento, diz que está monitorando a situação para incrementar a importação do produto, se necessário.
No laboratório remoto de análises clínicas Hilab, o diretor Antonio Vazquez afirma que dezembro dobrou os números registrados no melhor mês de produção e laudagem desde o início da pandemia.
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