SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Eliana, 51, deu sua primeira entrevista oficial como contratada da Globo. Em entrevista ao Fantástico, a apresentadora comentou a mudança, que já era especulada havia algum tempo, mas que só se concretizou na última semana.
“A transição de emissora, da minha parte, eu precisei de muita coragem para fazer, porque não é que as coisas não estavam fluindo, estavam muito bem, mas eu precisava desse movimento”, afirmou. “E quando eu fiz 50 anos eu saquei que tinha alguma coisa diferente, alguma chavinha mudou. E mudou para melhor. Realmente um ano muito diferente na minha vida.”
Na Globo, Eliana vai comandar o Masked Singer Brasil, além de ser uma das apresentadoras do Saia Justa no canal pago GNT. Ela diz que, além da experiência, espera carregar um público cativo com ela.
“Eu venho de muitos anos na televisão”, lembrou. “Primeiro, por 16 anos, eu falei com as crianças dessa família e aí eu fiz a transição, uma transição muito bem-sucedida para um ambiente onde só havia homens, predominantemente masculino, que é programas de auditório aos domingos, a gente sabe, dos grandes nomes que fizeram a história da televisão.”
“Então é essa família que eu trago junto comigo ao longo desses anos”, avaliou. “Eu fui construindo a confiança, a credibilidade… Isso é uma construção, você não consegue ter esse carinho, essa proximidade com o público de uma hora para a outra.”
No bate-papo com a repórter Renata Capucci, Eliana chegou a se emocionar ao falar sobre a morte do pai, José Bezerra, que morreu em março aos 92 anos. “Eu vivenciei a passagem do meu pai muito recentemente, ele veio morar comigo, para mim envelhecer é coisa boa, esse é o bônus de estar vivo, transição profissional aos 50 anos é bonito de ver”, contou. “O ônus é o colágeno, a menopausa que está batendo na porta… (risos).”
Outro momento de emoção foi quando a apresentadora relembrou a segunda gravidez, que teve como fruto sua filha caçula, Manuela, de seis anos. Na época, ela precisou ficar cinco meses hospitalizada e passar por uma cerclagem, uma cirurgia para evitar o parto prematuro. Eliana diz que aprendeu “principalmente que a gente não tem controle de nada”.
Filha de um zelador e de uma diarista, Eliana disse que procura passar aos filhos os valores daquilo “que a gente não compra com dinheiro nenhum”. “Respeito, empatia, amor, honestidade”, enumerou. “No meu caso, que vim de uma família muito simples, muito humilde, eu vivenciei muitas coisas, o que é muito bom porque me deixa sempre com um pezinho no chão.”
“[Tenho] a humildade de saber que eu cheguei onde cheguei, mas não cheguei sozinha. E cheguei muito em função da minha fé, sou devota de Nossa Senhora”, disse. “[Quero] honrar a minha família, estar sempre com eles muito próximos. A maternidade me trouxe o desejo de ser alguém melhor para os meus filhos, pro mundo, pro meu trabalho, para a minha comunicação, tudo por conta deles.”
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