Estudantes do Colégio Santa Dorotéia, em Porto Alegre (RS), criaram cadeiras de rodas para cães e gatos com deficiência se locomoverem com mais facilidade e conforto.
Elas são feitas com tubos de PVC colados nos encaixes e afixados a um eixo de ferro. O assento é de elástico e preso por uma fita de velcro.
O projeto foi pensado e desenvolvido dentro de sala de aula como parte do currículo do novo Ensino Médio. Em dois meses e meio de trabalho, os estudantes construíram dez cadeiras de rodas.
“É gratificante participamos de todas as etapas: da liberdade de criar, escolher os materiais, colocar a mão na massa, até o resultado final”, diz Vítor Broker da Cunha, um dos 73 estudantes participantes do projeto.
Foto: Ronaldo Bernardi
Os alunos procuraram a protetora de animais Patricia Hackmann e fizeram a proposta de fornecer as cadeiras de rodas gratuitamente.
“O projeto é muito bacana. Foram os alunos mesmos que me procuraram, pelo Instagram, e fizeram a proposta. Algumas pessoas acham que não vale a pena investir em um animal com deficiência”, comenta Patrícia.
Para o equipamento não ficar muito apertado ou muito justo, os estudantes mediram certinho o tamanho dos animais.
Foto: Ronaldo Bernardi
Metodologia
O projeto foi desenvolvido por meio da metodologia STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Unindo as quatro áreas, os alunos fizeram um brainstorm do que poderiam criar de novo.
A primeira ideia, uma prótese para animais, foi adaptada para o projeto da cadeira de rodas.
“Ensinar pela pesquisa é isso. Inspirar o interesse, fazer com que busquem a viabilidade, sustentabilidade e, como resultado, causar uma mudança na sociedade”, diz a professora Aline Fagundes.
Além de aprenderem coisas novas, os alunos deixam um legado positivo para os animais que poderão se locomover com facilidade e conforto.
Um projeto lindo, né? Torcemos para que apareçam outros como ele! 😍
Fonte: Diário Gaúcho
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